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Desmistificação da Economia

15/08/2015
Desmistificação da Economia

    Aos leigos às Ciências Econômicas, pretende-se ensiná-los a compreender os significados técnicos e, portanto, sem o economês a fim de tornar a leitura acessível a todos. E, com isso, compartilhar o que aprendi na antiga SUDENE, criada/idealizada pelo inolvidável economista paraibano (Pombal) Celso Furtado.
Primeiro, destaco os setores da Economia, isto é, Setor Primário (pecuária/agricultura), Setor Secundário ( indústria em geral); e, finalmente, o Setor Terciário ( comércio/bancos/lazer e serviços prestados à sociedade. E, por extensão, divide-se a Economia em Microeconomia que trata a empresa individualmente. Preocupa-se com os preços dos bens/serviços e os mercados onde serão vendidos obedecendo a oferta e demanda(procura).
A Macroeconomia, por sua vez, estuda os agregados econômicos, ou seja, Produto Nacional, Nível geral dos preços, inflação etc. A política macroeconômica adotada pela economista Dilma Rousseff, diga-se, de passagem, está baseada no ajuste fiscal. Isto é,  nos cortes nos gastos a fim de equilibrar as contas do governo.
Contudo, ainda não fez o dever de casa cortando o número de ministérios ( 39), diminuindo os cargos comissionados junto à Presidência da República ( 107), extinguir o Bolsa Família ( renda não sustentável), e, ainda, predomina a gastança com dispêndios desnecessários à rubrica de custeio que integra o Orçamento Geral da União. E, o pior, cometeu as “pedaladas fiscais”(uso indevido do Erário) que será apreciado pelo TCU – Tribunal de Contas da União, bem como  passará pelo crivo do Congresso Nacional, composto da Câmara dos Deputados ( 503) parlamentares e o Senado ( 81) senadores.
Dito isso, volta-se a informar ao leitor os tipos de bens/serviços que são produzidos no Sistema Econômico. Bens de capital (carro), maximizam a eficiência do capital original investido na atividade econômica. Bens intermediários são aqueles que  são usados na engrenagem econômica, ou seja, cimento, petróleo, trigo. Bens complementares ajudam na complementação da utilidade dos consumidores ( feijão/arroz). Bens privados são excludentes porque exigem uma determinada renda do consumidor. No sistema capitalista, a renda é o poder aquisitivo do consumidor. Enquanto os bens públicos não excluem ninguém. Ufal (ensino superior), Hospital Geral do Estado), Hospital Universitário. São “oferecidos à população através da arrecadação de impostos diretos (Imposto de Renda) e indiretos (ICMS).
Complementando a listagem, nota-se os bens supérfluos que são aqueles descartáveis pelo consumidor. Carros importados, uísque que pode ser trocado por uma garrafa de 51 que, por sinal, o preço é bem menor. Esses bens são consumidos por pessoas de alta renda. Há os bens substitutos, ou seja, àqueles que podem ser trocados por outros de menor preço e que protegem à saúde do indivíduo. Cerveja com álcool pela sem; manteiga do sertão pela margarina. São os produtos úteis no tocante a preços e o bem-estar do cidadão.
Ademais, têm os bens tangíveis que têm forma física (automóvel), e os intangíveis ( serviços educacionais de excelente qualidade de ensino ofertados pelo Centro Universitário Cesmac onde leciono Análise Econômica/ Comércio Exterior ( No Campus Promotor Helenildo Ribeiro na bucólica Palmeira dos Índios), bem como Economia e Administração Veterinária no Campus de Marechal Deodoro.
Feito isso, passo a informar ao leitor os tipos de mercados que são estudados no bojo da Microeconomia. O monopólio que é o mercado onde só existe uma empresa explorando determinado bem ou serviço. A União, por exemplo, vê-se a Empresa de Correios e Telégrafos, empresa pública a serviço da população. Em Alagoas, a subsidiária da Eletrobrás a antiga Ceal. No âmbito privado,  observa-se a empresa que compra toda produção do leite a fim de ser industrializado.
No oligopólio há várias empresas vendendo bens/serviços de forma organizada. Os supermercados Bompreço / Extra/ Pão de Açúcar/ Unicompra etc. Nesse mercado, oferece-se maiores opções aos consumidores. E, com isso, quem  almeja comprar pode fazer pesquisa de preços. Desse modo, o capitalista( empresário) induz a cada pessoa escolher a firma que melhor atende às pessoas de um modo geral. Vale salientar que alguns itens permanecem com preços idênticos. O importante é descobrir quais são os mais baratos. As pessoas de classe baixa tem uma opção maior a feira livre onde quem vende sabe que o consumidor tem conhecimento da taxação dos alimentos.