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Planejamento viabiliza a criação de Centros Integrados e Custódias Regionais


Secretário não esqueceu que valorização profissional é essencial para o sucesso do trabalho. (Foto: Márcio Ferreira)
Consta na Lei Delegada, a competência da Secretaria de Estado da Segurança Pública sob o Sistema Penitenciário de Alagoas. A nova diretriz do Governo do Estado passa por uma reformulação no modelo de gestão administrativa que visa também resultados positivos na manutenção da sensação de segurança no território alagoano.
O princípio de gastar menos em serviços mais eficientes entrou em vigor com medidas efetivas em todas as secretarias estaduais. Nesse panorama, a secretaria anunciou a implantação de seis Centros Integrados de Segurança Pública, ainda neste ano. As unidades corroboram com o conceito de agregar, em mesma estrutura física, as polícias judiciária e ostensiva, diminuindo custos e aumentando a interação.
Em oito meses de atuação, o secretário de Estado da Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, destacou que em sua gestão a valorização profissional, a consolidação das parcerias com o Ministério Público e com Poder Judiciário, associadas às orientações do Conselho de Segurança Pública, gerou aumento de operações e a desarticulação de dezenas de quadrilhas. O gesto culminou na prisão de pessoas, consequentemente, a população carcerária aumentou.
Para minimizar os efeitos da superlotação das cadeias, Alfredo Gaspar listou os principais pontos já assegurados pelo governo. Na semana passada, houve a inauguração do Presídio Militar, a recuperação de aproximadamente 292 vagas nos presídios Baldomero Cavalcante e Cirydião Durval, além das mais de 900 vagas que ficarão disponíveis com as inaugurações das unidades prisionais, uma masculina e outra feminina, previstas para este ano.
Faz parte ainda da programação, a reabilitação da Cadeia Pública e o projeto das Custódias Regionais, que já estão andamento. Isso significa um aporte de cerca de mais 100 vagas para sistema prisional.
“Inicialmente serão implantadas em Arapiraca e União dos Palmares, depois serão escolhidas mais três cidades polos, para também atender a região Norte e Sertão.Vamos caminhar sempre juntos Segurança Pública e Sistema Prisional. O Estado não é inimigo do preso, pelo contrário o Estado quer está junto do preso mudando essa realidade”, ressaltou Alfredo Gaspar.
Alagoas possui aproximadamente 4 mil pessoas que precisam de energia, recreação, atenção médica, ou seja, é necessária dedicação administrativa em tempo integral.
O secretário Alfredo Gaspar ratificou que a divisão das secretarias Segurança Pública e Ressocialização, ligada às ações praticadas pelas polícias para enfrentar o crime, e ao apoio das entidades judiciais e municipais, além da comunidade vai ajudar Alagoas a perder o estigma de estado onde mais se mata no Brasil.
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