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Dilma agradece médicos cubanos que vieram trabalhar no Brasil


Em outubro de 2013, médicos cubanos desembarcavam em Brasília contratados pelo Programa Mais Médicos
Ao comemorar hoje (4) os dois anos do Mais Médicos, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu os médicos estrangeiros que vieram ao Brasil para trabalhar, principalmente aos profissionais cubanos, que foram hostilizados no início do programa. Criado em 2013 para levar médicos a regiões distantes e periferias do país, o programa foi alvo de polêmica e resistência dos profissionais de saúde, principalmente pela possibilidade de contratação de médicos estrangeiros.
“Quero fazer um agradecimento a todos os médicos intercambistas, os médicos que vieram de fora, de outros países, participar de forma solidária conosco. E tenho obrigação de me referir à participação dos médicos cubanos, que deram mostras, junto com governo cubano, de solidariedade, profissionalismo e atendimento absolutamente humanizado”, disse a presidenta para uma plateia de representantes do governo, parlamentares, médicos e estudantes simpatizantes do governo.
“Quero agradecê-los e dizer que vocês estreitam as relações entre Brasil e Cuba. Vocês são responsáveis por uma relação que hoje não está concentrada, está distribuída por todo o território nacional. Em cada um dos municípios em que vocês estão, tenho certeza que vocês têm amigos, pessoas que dedicam a vocês uma grande amizade, fraternidade e os sentimentos mais elevados”, acrescentou.
Dilma também destacou o engajamento dos médicos brasileiros e lembrou que, este ano, na ampliação do programa, as 4.139 vagas foram preenchidas por médicos brasileiros. “Isso é algo a comemorar porque mostra o efeito positivo do Mais Médicos, que é o bom convívio. É um bom exemplo de que esse programa podia trazer, também para o médico, grandes vantagens”, avaliou.
Segundo Dilma, antes do programa, “faltava médico em tudo quanto era canto” e o Mais Médicos conseguiu levar a profissionais a 700 municípios que não tinham nenhum médico, além de periferias de grandes cidades, inclusive das capitais.
A presidenta destacou os números de dois anos do programa que, segundo o Ministério da Saúde, levou 18.240 médicos para trabalhar em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas – beneficiando um total de 63 milhões de pessoas – e disse que o próximo passo é lançar o programa Mais Especialidades, uma de suas promessas na campanha à reeleição. Na cerimônia de hoje, Dilma assinou um decreto que cria o Cadastro Nacional de Médicos Especialistas.
“Para que a gente complete o sistema de saúde pública e dê mais um passo no caminho de estruturação do Sistema Único de Saúde nos importa o atendimento de especialistas, não que ele irá substituir a atenção básica, pelo contrário, a atenção básica resolve hoje 80% dos problemas principais de saúde de uma população, mas temos de ter especialistas, daí o cadastro é importante porque temos que saber quem são, onde estão e o que fazem para a gente ter um segundo passo que é o Mais Especialidades”, disse, sem informar data para lançamento do programa.
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