Serviços do Disque-Denúncia estão encorajando a população a fornecer mais informações sobre crimes (Ilustração: Internet)

O Disque-Denúncia da Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) registrou aumento de 10,3% no número de ligações entre janeiro e julho deste ano. Os números já ultrapassam 8.300 informações sobre criminosos, esconderijos e tráfico de drogas, por exemplo. Da implantação do serviço em 27 outubro 2011, até hoje já foram contabilizadas 41.065 ligações.
As soluções apresentadas pela segurança pública às denúncias feitas pelo número 181, possivelmente estejam encorajando a população a fornecer mais informações sobre crimes e criminosos. O serviço preza pela segurança do denunciante e não colhe qualquer dado pessoal. Quem ouve as denúncias da população são os profissionais de segurança pública.
“O único contato entre quem liga e quem recebe a informação é o código da denúncia, meio pelo qual a pessoa acompanha o andamento do que foi passado”, esclarece a coordenação do Disque-Denúncia.
Maceió continua liderando o número de denúncias com 5.501. Arapiraca ficou com a segunda posição com 579 registros, seguida por Rio Largo, com 353 ligações.
A Sedres reforça a garantia do anonimato, ou seja, não há como descobrir quem liga nem de onde partiu a ligação para o 181. Também não há rastreamento para saber de onde estão ligando. A coordenação aconselha a população a escolher um local tranquilo, sem curiosos quando for fazer a ligação.
“É importante que a pessoa esteja tranquila e possa informar dados como local do crime, quem é o criminoso, características do criminoso, quem é a vítima e nome da mãe do criminoso. Também é preciso ter o cuidado de apagar o número discado do aparelho celular para evitar que estranhos vejam o registro da ligação e não falar para terceiros sobre a denúncia”, ensina a coordenação.
Todas as denúncias são encaminhadas para o órgão competente e há um prazo mínimo de 30 dias para que haja solução.