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Secretária da Infraestrutura fala sobre andamento das obras do Vale do Reginaldo

28/07/2015
Secretária da Infraestrutura fala sobre andamento das obras do Vale do Reginaldo
Gestora iniciou a entrevista com esclarecimentos e informou que a obra não está paralisada, mas em análise, além de explicar todo processo de andamento das obras (Foto: Adaílson Calheiros)

Gestora iniciou a entrevista com esclarecimentos e informou que a obra não está paralisada, mas em análise, além de explicar todo processo de andamento das obras (Foto: Adaílson Calheiros)

O Vale do Reginaldo foi pauta, na manhã desta segunda-feira (27), do programa Pajuçara na Hora, na rádio Pajuçara FM. A secretária de Estado da Infraestrutura, Aparecida Machado, falou sobre o andamento das obras e os benefícios que os moradores da região terão quando forem finalizadas.
A gestora iniciou a entrevista com esclarecimentos e informou que a obra não está paralisada, mas em análise. “Uma obra parada é quando, por algum motivo, não tem ações sendo feitas. O Vale do Reginaldo tem diversas ações em andamento. Quando entrei na Secretaria da Infraestrutura [Seinfra], a obra realmente estava parada, mas tínhamos diversas dificuldades, por exemplo, as áreas para fazer habitação”, argumentou.
Aparecida Machado explicou que “até já tinha sido feito o chamamento empresarial para fazer as 1.300 casas que ainda não foram iniciadas, mas nenhuma dessas áreas estava registrada no cartório. Providenciamos o registro e hoje todas as áreas estão registradas. Procuramos a Prefeitura, porque como é uma obra mista, Prefeitura e Governo do Estado, tínhamos, juntos, que começar as ações e fazer com que a obra andasse”, colocou.
Segundo a secretária, existiam muitas pendências com a Caixa Econômica Federal (CEF), porque como é um contrato do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o recurso é através dela. “O pessoal da Caixa gosta dessa obra e sempre nos pergunta como está o andamento”, ressaltou.
“Já conseguimos concluir documentação junto à Caixa para licitar a contenção de encostas. Porque hoje temos habitação sem andamento porque primeiro tem que fazer a contenção das encostas. Ali, nas proximidades da ponte, temos 72 apartamentos iniciados que a obra paralisou, porque a encosta cedeu. Aí foi preciso rever o projeto de encostas e licitar”, esclareceu a secretária.
A secretária ainda ressaltou que essa parte de contenção de encostas é responsabilidade do Governo do Estado. “A prefeitura cuida da parte viária, esgotamento sanitário e abastecimento de água. As obras da prefeitura também tinham pendências documentais com a Caixa, que já foram sanadas e, segundo Roberto Fernandes [Secretário Municipal da Infraestrutura], mais uns dias ele estará retomando as obras”, explanou.
Quanto ao processo que envolve todas as etapas da obra e o que esta representa para a urbanização e o desenvolvimento social da cidade e do país, a secretária Aparecida Machado disse que “o que acho interessante é como o Ministério das Cidades vê essa obra: é uma das maiores obras de urbanização do País. Eles têm um carinho muito grande pelo Vale do Reginaldo, mas imagine que fazer uma obra já é muito complicado, por conta de toda regra que temos que cumprir. Avalie uma obra com dez intervenções distintas (esgotamento, abastecimento de água, habitação, contenção de encostas, aluguel social, desapropriação, entre outros)”, disse a secretária.
Por fim, a gestora da Infraestrutura do Estado afirmou que, mesmo com o andamento da obra em um ritmo relativamente lento, por causa da complexidade das etapas e do processo burocrático, “temos que dizer que o Vale do Reginaldo não tem mais volta, ele é daqui pra frente. Ele é necessário”.