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Sem Marta, futebol feminino tenta afastar má fase e recuperar a medalha de ouro

11/07/2015
Sem Marta, futebol feminino tenta afastar má fase e recuperar a medalha de ouro

 

A meio-campo Formiga é a capitã da seleção no Pan-Americano de Toronto (Foto: Divulgação)

A meio-campo Formiga é a capitã da seleção no Pan-Americano de Toronto
(Foto: Divulgação)

Desfalcada de sua melhor jogadora – Marta não foi liberada por seu clube, o Rosengard (SUE) –, a seleção brasileira feminina começa hoje, às 19h (horário de Brasília), diante da Costa Rica, sua trajetória nos jogos Pan-Americanos, para retomar a hegemonia na competição.
Em quatro edições dos jogos até aqui o Brasil tem duas medalhas de ouro e uma prata. Porém, a equipe chega ao torneio em baixa, já que na última Copa do Mundo, disputada também no Canadá neste ano, a equipe foi eliminada já nas oitavas de final, ante a Austrália.
A própria Marta já não é a mesma. Apesar de sempre estar entre as primeiras, desde 2010 – venceu o prêmio por cinco anos seguidos – ela não é eleita a melhor jogadora do mundo.
Sem a camisa 10, o técnico Vadão aposta na experiência da meio-campista Formiga para levar a equipe ao lugar mais alto do pódio. “Desta vez, não vamos deixar escapar a medalha de ouro. Vamos trabalhar jogo a jogo e não desperdiçar esta chance”, afirmou a atleta da seleção, lembrando que em Guadalajara-2011 o time ficou com a prata.
Aos 37 anos, Formiga foi eleita para ser a voz de Vadão dentro de campo: a capitã da equipe. “As meninas já conhecem o meu estilo. Sempre falo com o grupo em todos os momentos. Aceitei ser capitã a pedido do Vadão e farei o meu melhor. A nossa equipe é muito boa. Temos que jogar com garra e vontade para levar esse ouro”, orientou a jogadora.
O restante do time convocado tem a mesma base de jogadoras que disputou a Copa do Mundo.