Geral
Chile pede que papa convença a Bolívia a encerrar “agressividade permanente”

O ministro das Relações Exteriores chileno, Heraldo Muñoz, pediu ao papa, ontem (8) à noite, para “convencer o governo boliviano a encerrar a agressividade permanente contra o Chile e suas autoridades”. “O que a Bolívia pretende é afetar a integridade territorial do Chile e isso não é aceitável, como bem sabe o papa Francisco”, disse o chefe da diplomacia chilena.
A declaração de Muñoz ocorre depois que o papa Francisco, em visita à Bolívia, apelou para um diálogo franco e aberto, de modo a “evitar conflitos entre países irmãos”, referindo-se ao conflito territorial entre os dois países latino-americanos. “Estou pensando no mar. Em diálogo, diálogo”, disse o sumo pontífice no seu discurso na catedral de La Paz.
Durante a Guerra do Pacífico, no final do século 19, a Bolívia perdeu sua costa para o Chile, tornando-se um país sem saída para o mar. A Bolívia quer que o Tribunal Internacional de Justiça de Haia obrigue o Chile a negociar uma solução para a restituição de uma saída para o Pacífico, perdida em 1879.
Em Santiago, o chanceler chileno respondeu que “o santo padre podia convencer o governo boliviano a pôr fim à agressividade permanente contra o Chile e as suas autoridades”. “O Chile tem estado sempre aberto ao diálogo”, ressaltou Muñoz, insistindo que “foi a Bolívia que interrompeu o diálogo com seu pedido unilateral ao tribunal”.
Mais lidas
-
1EDUCAÇÃO
Seduc realiza 6ºconvocação do PSS de profissionais de apoio da Educação Especial
-
2CASO GABRIEL LINCOLN
Palmeira: Ministério Público ouve familiares e advogado de jovem morto em ação policial
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Tia exonera sobrinho, irmão do ex-prefeito imperador; ele está envolvido em denúncias de contratação irregular de trabalhadores
-
4COMUNICAÇÃO
Clevânio Henrique lança projeto independente e deixa NN FM após dois anos; Microfone Aberto é transmitido por 4 emissoras em Arapiraca, Palmeira e Santana
-
5PODCAST
Ricardo Mota fez na entrevista o que sempre escreveu que o governador fazia nos bastidores: riu do "imperador" Julio Cezar.