Cidades

Secretaria de Agricultura e prefeitura de Batalha debatem situação do matadouro

07/07/2015
Secretaria de Agricultura e prefeitura de Batalha debatem situação do matadouro
Desde a interdição, algumas melhorias foram realizadas no prédio, que tem mais de 30 anos, mas foi reformado em 2014 (Foto: Ascom/Agricultura)

Desde a interdição, algumas melhorias foram realizadas no prédio, que tem mais de 30 anos, mas foi reformado em 2014 (Foto: Ascom/Agricultura)

A situação do Matadouro Municipal de Batalha foi tema de debate ocorrido nesta sexta-feira (03) entre o secretário de Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, o presidente da Agência de Defesa Animal de Alagoas, (Adeal), Marcelo Lima, e o prefeito Aloísio Rodrigues de Melo.

Além destes, o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Alagoas (Mapa), Alay Correia, e do presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Gustavo Lopes, realizaram uma vistoria nas instalações do matadouro.
A unidade foi interditada em maio deste ano pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco por descumprimento de normas estabelecidas pela Adeal e Ministério Público Estadual. De acordo com o prefeito Aloísio Rodrigues, a interdição do matadouro tem prejudicado o abastecimento no município de Batalha e nas cidades vizinhas, todas na Bacia Leiteira e Sertão alagoanos.
Desde a interdição, segundo o gestor, algumas melhorias foram realizadas no prédio, que tem mais de 30 anos, mas foi reformado em 2014. Algumas irregularidades, porém, ainda são encontradas, o que impede a reabertura do local.
No sentido de minimizar o problema de abastecimento em Batalha, o secretário Álvaro Vasconcelos e o presidente da Adeal fizeram algumas sugestões ao prefeito para possibilitar o funcionamento parcial do matadouro, que destinaria a carne somente para o comércio local até que todos os problemas estruturais tenham sido solucionados.
“Recomendamos ao prefeito que peça uma vistoria do Serviço de Inspeção Municipal [SIM] e encaminhe relatório à Adeal, que poderá autorizar o funcionamento parcial até que sejam feitas todas as adequações necessárias para a reabertura completa. Esse é um problema que atinge diretamente a população da região e temos que trabalhar nas duas frentes: o cumprimento das normas de higiene sanitária e o atendimento da demanda de carne“, disse Álvaro Vasconcelos.