Cidades
Arapiraca: São João resgatou e reuniu nossas famílias nas ruas, diz Célia
De 12 a 29 de junho, o São João de Arapiraca conseguiu deixar sua marca resgatando o sentimento que esta época abarcava antigamente: as famílias reunidas nas ruas, celebrando o momento, soltando chuvinha e assando milho.
Foi esta a ótica captada pela prefeita Célia Rocha. “Que festa linda! Fiquei muito feliz, impressionada e encantada com tudo que vi e vivi na Cidade Arretada, montada em frente ao Ginásio Municipal João Paulo II, para abrigar parte dos nossos festejos juninos”, diz ela, enfatizando a cidade cenográfica erguida por artistas plásticos e artesãos da terra.
“Agradeço aos que se empenharam na realização de todos os festejos juninos, ao povo que compareceu nos arraiais comunitários e a Deus, por nos permitir viver esses momentos em família, com alegria e tranquilidade. Tudo foi muito gratificante, sobretudo ver os arapiraquenses e seus familiares nas ruas”, completa Célia Rocha.
Nesta segunda-feira (6), fechando o ciclo junino deste 2015, haverá na Casa da Cultura, a partir das 19h30, a apuração do 13º Concurso de Resgate às Tradições Juninas, onde 10 arraiais se apresentaram durante o mês nas comunidades urbanas e rurais.
Legado
Na Bananeira, onde ocorreu a festança do Arraiá Banaluar – atual campeão do Concurso de Quadrilhas Juninas Estilizadas do Sesc Arapiraca –, o casal Marcos José Silva Santos, de 45 anos, e Luiza Valéria Santos, também 45, acompanhou da plateia a dança dos filhos no palhoção erguido na comunidade.
“Nós dançávamos quadrilha também e deixamos esse legado agora para nossos filhos”, diz a professora Luiza ao lado do marido agricultor, que também incentivou Tarlleysson Marcos, 23, e Thaynara Valéria, 20, a integrarem o grupo Banaluar. “É importante que os pais estimulem seus filhos para que a cultura não morra. Isso o que acontece em Arapiraca é resgate!”, pontua o pai.
Thaynara, por sua vez, foi a Rainha do Milho e Tarlleysson, o noivo do arraiá, que falou sobre temáticas como a paixão, a emoção, o amor e a fé do nordestino.
Já no bairro Senador Teotônio Vilela, a pequena Maria Eloá Soares, de 3 aninhos, só podia olhar as coreografias e soltar um “Também quero dançar, mamãe!”. Devidamente caracterizada com uma roupa junina cheia de acabamentos, ela via tudo do colo da dona-de-casa Thaís Soares, de 28 anos.
“Ela já nasceu nessa aura de São João. Dei à luz em maio e, um mês depois, ela já estava com roupinha e tudo. E, claro, sempre acompanhando os arraiais de Arapiraca. Este é o terceiro ano dela”, diz Thaís, acompanhada do marido, o motorista Wedler Ferreira, que estava ajudando na organização do Arraiá Luar do Sertão.
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