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Sine Alagoas emite primeiras carteiras de trabalho de adolescentes do semiaberto


Após cumprirem as medidas socioeducativas, os jovens garantem que o caminho a trilhar agora é outro e o pensamento está voltado em buscar uma atividade profissional (Foto: Pinehas Furtado)
Após dois meses de reativação, a oficina de orientação ao primeiro emprego promovida pela Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego no Sistema Socioeducativo ligado à Secretaria de Defesa Social e Ressocialização, já começa a dar os primeiros resultados.
Três adolescentes do regime semiaberto deram entrada no pedido de emissão de carteira de trabalho e fizeram o cadastro no Sistema Nacional de Emprego (Sine). Após cumprirem as medidas socioeducativas, eles garantem que o caminho a trilhar agora é outro e o pensamento está voltado em buscar uma atividade profissional.
“Já trabalhei numa oficina de carro e tenho um pouco de experiência. Vou tentar uma vaga pelo Sine para tentar conseguir um emprego nessa área. Pode ser de frentista, mecânico. O importante é começar a trabalhar”, disse DCP, de 19 anos, que possui ensino fundamental incompleto.
Comungando da mesma opinião, A.S.S, também de 19 anos, externou o desejo de entrar no mercado de trabalho. Mas compreende que precisa investir nos estudos e concluir o ensino médio.
“Gosto de cálculo, desenho e o meu sonho é trabalhar com engenharia. Para isso, vou procurar o supletivo no sentido de terminar o segundo grau. Quero trabalhar para ganhar meu dinheiro e poder realizar os meus sonhos”, afirmou.
Para o jovem O.C.L de 18 anos, a oportunidade de emitir a carteira de trabalho e fazer o cadastramento no Sine é uma grande possibilidade de conquistar um emprego. “Quando a gente sai do sistema o nosso maior interesse é conseguir um trabalho. Vai elevar nossa autoestima e nos permitir caminhar dentro da legalidade”, declarou.
Além de ensinar a elaborar um currículo e criar uma rede de contatos, a oficina faz um trabalho de sensibilização nos jovens, mostrando a eles outra direção e proporcionado uma nova perspectiva de vida através da atividade laboral.
A psicóloga Ana Lúcia Barros, responsável pela oficina juntamente com a assistente social Dilma Magalhães, destacou sua satisfação ao observar que alguns adolescentes estão entendendo a mensagem que elas estão deixando por meio do curso.
“Confesso que fiquei surpresa e alegre quando eles apareceram no Sine para dar entrada na carteira de trabalho. Isso nos encoraja a continuar a oficina na tentativa de resgatar outros jovens a fim de que eles percebam que podem mudar o futuro deles através da vida profissional”, concluiu.
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