Com GazetaWeb

Suspeitos de participação em ataques a coletivos são apresentados à imprensa (Fotos: Jobison Barros)

   A Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres), apresentou, no início da tarde desta sexta-feira (19), dezessete supostos envolvidos nos ataques a ônibus que aconteceram nessa quinta-feira em Maceió. Segundo a cúpula de segurança pública, a ordem partiu de 14 detentos que estão na capital e no interior como uma resposta às ações de combate ao crime desenvolvidas em Alagoas.
Além dos presidiários, a polícia apresentou mais três suspeitos e informou que um adolescente foi apreendido durante buscas realizadas desde a tarde de ontem. Quatro coletivos foram atacados entre a tarde e a noite dessa quinta-feira: dois no Mutante, onde um foi incendiado e outro depredado; um no Vergel do Lago, que teve o fogo controlado; e mais um no Benedito Bentes, que também foi incendiado.

“Aranha” – um dos que foi preso na operação – é apontado como o líder dos ataques criminosos. Porém, durante a entrevista, o reeducando do Presídio do Agreste negou as acusações. “Não cometi crime algum nem mandei tocar fogo nos ônibus, até porque não entra celular onde eu estou”.
Os responsáveis foram identificados como Jhonatan Felix da Silva, conhecido como “Mago do Comando”; José Cícero Albuquerque dos Santos, conhecido como “Amaral”; Gerson Alves Vieira, conhecido como “Juruna”; Anderson da Silva Sampaio, conhecido como “Andinho”; Damião José da Silva; Taílson Sobral de Oliveira, conhecido como “Bode”; Ivanildo Nascimento da Silva, conhecido como “Aranha”; David Ferreira dos Santos; Felipe de Oliveira, conhecido como “Pastor”; Alanailton Firmino da Silva, conhecido como “Alan”; Leonardo Santos de Lima, conhecido como “Léo”; Siderlan Eugênio da Silva Cruz, conhecido como “Gordinho”; José Moises Viana da Silva; e Lucas Jordan. Todos estão em presídios de Maceió e Girau do Ponciano.
Também foram presos Neilton Santos de Oliveira, conhecido como “Gato de Botas”; Alexandre Rodrigues da Silva, conhecido como “Gordo”; e Argirdenor Tiburcio dos Santos, conhecido como “Winne”. O nome do adolescente não foi divulgado.
O superintendente de Administração Penitenciária, major Sérgio Henrique, informou que agentes públicos teriam facilitado a entrada de celulares dentro do sistema prisional. Todos foram autuados e vão responder por dano ao patrimônio público e organização criminosa. “Parte dos reeducandos é do Presídio de Maceió e a outra parte do Agreste. Toda a ação partiu do sistema prisional”, reforçou o major.
De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, os incêndios foram uma represália à prisão dos traficantes no Jacintinho e à atuação da PM.