Geral

Jovens da Unidade de Internação participam de estudo realizado pelo Unicef

18/06/2015
Jovens da Unidade de Internação participam de estudo realizado pelo Unicef
Adolescentes participaram de debates, dinâmicas de grupo e preenchimento de questionário de pesquisa (Foto: Ascom)

Adolescentes participaram de debates, dinâmicas de grupo e preenchimento de questionário de pesquisa (Foto: Ascom)

As socioeducandas da Unidade de Internação Feminina (UIF) receberam uma visita importante nesta terça-feira (16). Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estiveram na unidade e realizaram pesquisa para a produção da 2ª edição da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU).
O projeto busca elaborar um modelo de desenvolvimento inclusivo nas grandes cidades e, para isso, ouviu a opinião das adolescentes sobre o assunto por meio de roda de discussão, dinâmicas de grupo e preenchimento de questionário de pesquisa.
A primeira edição do PCU aconteceu entre os anos de 2008 a 2012, nos municípios do Rio de Janeiro, Itaquaquecetuba e São Paulo. A partir dos resultados alcançados, o projeto foi ampliado e, nesta segunda edição, que acontece durante o período de 2013 a 2016, oito capitais brasileiras serão contempladas.
Maceió, Belém, Fortaleza, São Luiz, Manaus, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo receberão a visita dos técnicos do Unicef, que, por meio de parceria com a Prefeitura e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDMA), irão estabelecer compromissos com a melhora da vida dos jovens.
Acesso à educação de qualidade, ao esporte, à saúde, à proteção e à oportunidade de participação são alguns dos pontos monitorados pelo Unicef por intermédio de dez indicadores. De acordo com a gerente da UIF, Sâmara Veluma, a participação dos jovens é importante para a formação de novas políticas públicas eficazes.
“Tenho certeza que os relatos das adolescentes acerca de problemas sociais enfrentados serão catalogados e ajudarão a enriquecer a pesquisa. Assim, as novas políticas desenvolvidas poderão abranger aspectos que antes eram desconhecidos pelo poder público”, disse a gerente.
Segundo Veluma, os jovens que estão internados também querem ter acesso ao conhecimento. “Quando chegar lá fora, quero ter mais oportunidades e tenho consciência que é através da educação que vou conseguir isso. Espero que o que dissemos traga resultados positivos”, afirmou a socioeducanda N.P.S, de 16 anos, uma das participantes da atividade desenvolvida pelo Unicef.