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Quilombolas e indígenas receberam serviços socioassistenciais em Arapiraca


Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) participou do ‘Governo Presente’ com o compromisso de promover políticas socioassistenciais para os grupos tradicionais (indígenas e quilombolas) do agreste alagoano
(Foto: Ascom Seades)
Mariele da Silva tem 19 anos é quilombola e mãe pela primeira vez. Por estar solteira, passa o dia em casa cuidando do filho de apenas seis meses. As despesas da casa são custeadas pelos pais, já que a dona de casa não pode trabalhar. Com as ações do ‘Governo Presente’, Mariele pôde fazer inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) para ter acesso aos programas e benefícios sociais, ofertados pelo governo federal e estadual. Acessar o programa de transferência de renda (Bolsa Família) e se inscrever no ‘Minha Casa Minha Vida’, são algumas das pretensões da dona de casa.
A Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) participou do ‘Governo Presente’ com o compromisso de promover políticas socioassistenciais para os grupos tradicionais (indígenas e quilombolas) do agreste alagoano. As atividades aconteceram nos dias 29 e 30, na cidade de Arapiraca. O objetivo foi manter um governo de proximidade, ouvir demandas da comunidade e dos gestores municipais do agreste do Estado.
Desta forma, a população teve acesso a serviços sociais, como emissão de Carteira de Identidade, CPF, Carteira de Trabalho, recadastramento do Programa Bolsa Família e inscrição no Cadastro Único (CadÚnico). O secretario Joaquim Brito, junto a sua equipe técnica, percorreu a zona rural do agreste alagoano para ofertar estes serviços aos indígenas e quilombolas. Para isso, foi feito uma busca ativa, para garantir a ampliação de cadastro e atualização dos dados.
Na oportunidade, eles foram orientados sobre a importância de estarem inseridos no CadÚnico para terem acesso aos programas e benefícios sociais, assim como o Bolsa Família, Bolsa de Estudo para quilombolas e indígenas, Tarifa Social na conta de energia, Programa do Leite, entre outros.
Um serviço reconhecido por Mariele da Silva. Com as vantagens do Cadastro Único, a jovem pretende voltar a estudar e ter acesso a bolsa de estudos para quilombolas. “Esse tipo de política vai ajudar e muito na minha vida. Somos uma comunidade carente e precisamos desse tipo de auxílio, pois pretendo dá uma vida digna ao meu filho”, relatou a dona de casa.
Uma das líderes do quilombo Pau D’arco, em Arapiraca, lembrou alguns avanços conquistados pela comunidade. “Temos oito estudantes universitários que já recebem a bolsa quilombola de R$ 900. Isso é um grande avanço para a nossa comunidade. É um olhar diferenciado que os governos têm sobre nós. O governo federal está cada vez mais ampliando os benefícios e muito de nós não tinha acesso por não estar inscritos no CadÚnico”, explicou Elisabete da Conceição.
Entre as comunidades atendidas estão: comunidade indígena Karapotó, de São Sebastião; Tingui-Botó, de Feira Grande; comunidade quilombola do Pau D’arco e Carrasco, ambos em Arapiraca; comunidade quilombola Poços do Lunga; Mameluco e Lagoa do Cocho, de Taquarana.
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