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Programa Água Viva retorna com R$ 1,5 milhão vindos do Fecoep

25/05/2015
Programa Água Viva retorna com R$ 1,5 milhão vindos do Fecoep
Água deve chegar com mais urgência ao Semiárido

Água deve chegar com mais urgência ao Semiárido

    São 36 municípios alagoanos em situação declarada de emergência em virtude da seca. E o governo de Alagoas não deixará estas cidades – a maioria do Semiárido – sem apoio. Desde já, o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, o Fecoep, destina R$ 1,5 milhão em recursos para a contratação emergencial de carros pipa.
Com recursos, a Defesa Civil alagoana está retomando o projeto “Água Viva”. Por meio de carros-pipa, a água será levada as famílias atingidas pela estiagem. O processo de liberação dos recursos está em fase de aprovação e, quando liberado, tem prazo de execução de 30 dias.
“Sabemos da importância desses recursos para que o programa tenha efetividade. O Estado está se movimentando para garantir que os efeitos da seca sejam minimizados da melhor maneira possível e nós, da Defesa Civil, estamos empenhados para dar todo o suporte possível a essas famílias”, destacou o coordenador estadual da Defesa Civil, o major Moisés Melo.
Em 2015, a expectativa é que sejam cadastrados cerca de 200 pipeiros para a operação. Além da entrega da água, uma das preocupações da Defesa Civil Estadual é com a qualidade da distribuição. Para garantir uma água de qualidade, tanto os caminhões quanto os tanques que vão transportar a água serão fiscalizados também pelo Inmetro e a Secretaria de Estado da Saúde.
Também com recursos do Fecoep, o major Moisés Melo acrescenta que a Defesa Civil também instalará chips de monitoramento nos carros que irão transportar a água para as cidades atingidas.
“Os chips vão funcionar mostrando se o caminho percorrido pelos pipeiros está sendo aquele pré-determinado pela Defesa Civil. A água tem que ser retirada de um ponto, e entregue em outro. Qualquer desvio na rota será mostrado e a partir daí nós tomaremos as devidas providências. Nossas equipes também estarão em campo para fiscalizar in loco a distribuição da água, garantindo assim efetividade e eficiência no serviço prestado”, conclui o major.