Apesar de o Governo do Estado ter assumido que já pagou o mês de janeiro aos motoristas que fazem o transporte escolar, ainda persiste o impasse se esses profissionais retomam nesta quarta-feira às atividades.

Na sexta-feira passada, o governador Renan Filho, afirmou que o problema estaria resolvido nesta segunda-feira, 18. Em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Educação, a reportagem da TRIBUNA DO SERTÃO foi informada que o mês de janeiro havia sido pago e que já foi dada entrada no processo para o pagamento da segunda parcela, referente aos meses de fevereiro e março.

A presidente do Núcleo Regional do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Palmeira dos Índios, Vânia Calheiros, disse, no entanto, que foi informada que o pagamento efetuado até agora foi equivalente a apenas nove dias do mês de janeiro. “Persiste o impasse. Não sabemos que postura esses profissionais irão adotar. O que não podemos mais é permitir que nossos alunos fiquem sem estudar. Por outro lado, a PGE diz que os valores foram liberados”, lamenta

Vânia Calheiros lamenta a situação dos alunos da rede estadual de Palmeira dos Índios

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Na semana passada, o governador Renan Filho, disse que o problema com o transporte escolar não ocorre em toda Alagoas, por conta da municipalização, que passou às prefeituras a responsabilidade de providenciar o deslocamento dos estudantes. “Somente 30% do estado hoje tem transporte pago pelo Governo, através da Secretaria da Educação. Além disso, não paramos todo o transporte relativo a esses 30%. nosso objetivo é o estudante na escola. Se tivermos um ônibus parado, esse problema precisa ser corrigido”, afirmou o governador.

“Infelizmente, nosso município não tem como arcar com mais essas despesas”, comentou Vânia Calheiros.

O secretário de Estado da Educação, o vice-governador Luciano Barbosa, não foi encontrado para prestar mais informações.

No início do ano, a SEE informou que o problema foi causado porque os motoristas não têm mais contrato com o Estado. O contrato foi anulado, quando os compromissos foram revogados pelo projeto do Passe Livre.