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Combate à violência infanto-juvenil será marcado por ampla programação em AL
Apresentação de vídeo, teatro e roda de conversa são algumas das atividades programadas para a próxima segunda-feira (18), pela Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), por meio do Programa Vira Vida, e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. A programação faz parte do calendário do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A apresentação do filme Para Sempre Lilya acontece às 9 horas, no Teatro Jofre Soares, no Serviço Social do Comércio (Sesc), Centro. O vídeo trata do tráfico de pessoas e escravidão sexual e conta a história de uma jovem abandonada pela mãe na antiga União Soviética.
Após a exibição da película será aberto um debate sobre o tema, com o delegado da Polícia Federal em Alagoas, Políbio Brandão, as psicólogas do Programa Vira Vida, Michelane Rocha e Denise Maria Paranhos, do Grupo Operacional de Combate à Violência Infanto Juvenil. A mediação é da professora Elisangella Melo.
Ainda como parte da programação, às 15 horas, na Escola Estadual Alfredo Gaspar de Mendonça, no Conjunto Eustáquio Gomes de Melo, haverá a apresentação do Teatro do Oprimido, com o tema Sexualidade. O trabalho conta com a parceria do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Dia Nacional
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1998, após encontro organizado pelo Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes (Cedeca/ BA), que reuniu cerca de 80 entidades com atuação em direitos da criança.
O projeto de lei para criação do dia foi de autoria da então deputada Rita Camata (ES) e sancionado em 2000. A iniciativa foi motivada pelo bárbaro crime ocorrido em 1973, contra a menina Araceli Cabrera Sanches, de oito anos, em Vitória, no Espírito Santo.
A garota foi drogada, estuprada e morta por integrantes de uma família influente, de alto poder financeiro na cidade de Vitória. O crime ficou na impunidade. O último julgamento foi em 1991, quando os réus foram absolvidos por falta de testemunhas.
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