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Ser mulher e ser Mãe
A escritora feminista e francesa Simone de Beauvoir escreveu em 1949: “Ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher.” Uma mulher é ser escultural, formoso, atraente e necessário. É um ser indispensável na vida do homem que gostaria de gerar futuras gerações. Qualquer homem gostaria de repousar em seu colo na velhice. Qualquer homem gostaria de ter uma vida contemplativa ao lado de uma mulher que lhe seja útil e atraente, mesmo com pele enrugada e rugas na face do rosto durante a vida idosa.
Mas “somente uma coisa no mundo é melhor e mais bela do que a mulher: a mulher que é mãe”, segundo a convicção de Charles E. Schaefer. E tudo isso se justifica na observação do músico Paddock Park de que “o amor de uma mãe não contempla o impossível”. Nada é mais confiável e amoroso do que a ternura de uma mãe. Uma mulher por mais que seja amante, companheira, virtuosa e fiel não alcança o esplendor e a imprescindibilidade do aconchego de uma mãe. E tanto isso é uma verdade que o filósofo grego Aristóteles (3.000 anos antes de Jesus Cristo), sentenciou: “As mães são mais carinhosas que os pais de seus filhos porque elas têm mais certeza de que eles são delas.” Para quem já conviveu com as duas – Mulher e Mãe – sabe compreender a linguagem do anarquista francês Honoré de Balzac: “O coração de uma mãe é um abismo profundo em cujo fundo você sempre encontra perdão.” A romancista inglesa Agatha Christie confirma com essa afirmação de Balzac: “O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mun do. Ele não obedece regra nem piedade; ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho.” A mulher ama o homem, mas a mãe venera o filho. Por mais que a mulher seja útil, a mãe é imprescindível. O imortal prosador árabe Kahil Gibran reconhece que “Mãe é a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano”.
Comentou um anônimo: “Uma mãe é aquela pessoa que ao ver que só ficam quatro bocados de bolo de chocolate tendo cinco pessoas à mesa, é a primeira a dizer que nunca gostou de chocolate.” Essa qualidade de ser mãe supera a sabedoria mediana das mulheres, pois, na opinião do gurú Rajneesh Osho, “no momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo.” O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, na sua qualidade de filho apaixonado e agradecido, deixou escrito em um poema: “…Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e a chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento… Mãe, na sua graça, é eternidade… Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho”. Aliás, lembra-nos Keith L. Brooks que “perguntaram a uma menina onde era a sua casa e ela respondeu: “É onde está a minha mãe!”
O pregador Henry Ward Beecher vai além. Disse ele: “O coração de uma mãe é a sala de aula do seu filho.” Por isso, nunca deveremos esquecer do poder de influência das nossas mães sobre nossas vidas e sobre a vida dos nossos filhos. Por fim, com iluminação Ralph Waldo Emerson percebeu esta grande verdade: “Os homens são o que suas mães fizeram deles.” Pensemos nisso, por hoje é só.
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