Geral
Força-tarefa de saúde avalia assistência oncológica em Alagoas


Representantes do Ministério da Saúde, Ministérios Públicos Federal e Estadual e Defensoria Pública do Estado também participaram da reunião (Foto: Carla Cleto)
A secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, participou de uma reunião para avaliar a assistência oncológica em Alagoas. O encontro aconteceu nesta sexta-feira (8), na sede Ministério Público Federal (MPF) em Maceió. Representantes da área do Ministério da Saúde (MS), Estado, Maceió e Arapiraca, além de membros da Defensoria e Ministérios Públicos Federal e Estadual, participaram das discussões.
A gestora da saúde estadual apontou o trabalho da Defensoria e dos Ministérios Públicos como aliados para identificar a supervalorização por parte dos prestadores de serviço em relação à média e alta complexidade, em detrimento das linhas de cuidado e da Atenção Básica. “Já fizemos esses encaminhamentos de linha de cuidado na cardiologia pediátrica e angiologia primária no Hospital Geral do Estado”, exemplificou.
Esse encaminhamento é o que determina o Ministério da Saúde (MS), que tem como meta seguir o fluxo da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cuidados paliativos. “O próximo passo é a finalização do Plano Estadual de Oncologia, documento este que determina como essa linha de cuidado deve ser implementada em Alagoas”, informou.
Wyszomirska informou que, até o meio do ano, o Plano Estadual de Oncologia vai estar implementado. “Isso está sendo realizado em parceria com o Ministério da Saúde, que vai ajudar na execução do plano, para que tudo se encaminhe para a aprovação e a coerência dos serviços”, salientou a gestora estadual da Saúde.
Durante o encontro, o deputado federal Givaldo Carimbão apresentou a disponibilidade de alocar 100% das emendas parlamentares para a área da Saúde, mais especificamente no serviço de oncologia. Para o destino coerente dessa cota orçamentária, Carimbão enfatizou a “importância de investir de acordo com a necessidade da Saúde Pública, o que exige uma avaliação técnica, conforme o que é preconizado pelo Ministério da Saúde”.
Para a coordenadora geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do MS, Patrícia Chueiri, o diagnóstico tardio do câncer é uma realidade em todo o país, o que leva ao aumento do número de radioterapias e quimioterapias. Para reverter o foco dessa assistência para a prevenção, os recursos de custeio do MS obedecem aos parâmetros dos serviços realizados, cujo investimento se destina apenas às unidades habilitadas.
De acordo com a procuradora-chefe do MPF, Niedja Kaspary, a união de esforços para se chegar a uma solução da assistência oncológica no estado é imprescindível. “É preciso elaborar um documento para organizar os serviços relacionados ao diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos, além de apresentar uma proposta aos prestadores de serviço”, esclareceu.
Mais lidas
-
1INVESTIGAÇÃO NA IGREJA
Padre é afastado pela Diocese de Penedo após denúncia de tentativa de abuso sexual
-
2ISRAEL
EUA deslocam mais de 30 aviões-tanque em possível preparação para guerra Israel-Irã
-
3DENÚNCIA E INVESTIGAÇÃO
Veja como ocorreu a denúncia que levou ao afastamento de padre em Penedo por suspeita de assédio sexual
-
4POLÍCIA
Advogada e homem são presos com drogas durante abordagem policial em Arapiraca
-
5ORIENTE MÉDIO
Guerra com Irã pode arrastar os EUA para a 3ª Guerra Mundial, diz ex-assessor do Pentágono