Estado encaminhou pleito para aumento de vazão no sentido de diminuir prejuízos com mancha no leito do Rio São Francisco; Semarh e representantes da Casal participaram da videoconferência com a Agência Nacional de Águas (Foto: Divulgação e Júnior Santana)

O aumento da vazão foi a proposta do Governo do Estado para diminuir os efeitos da mancha existente no leito do Rio São Francisco. O pleito foi encaminhado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semarh) durante videoconferência coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANA) nesta sexta-feira (8), que contou com a participação dos estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe, além dos diretores do Ibama e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
O tema abordado durante a videoconferência fez alusão à redução da vazão do Rio São Francisco nos reservatórios do Sobradinho e Xingó. Para o Estado de Alagoas, o tema levantado em questão foi em relação à mancha no leito do Rio São Francisco.
O superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Gustavo Carvalho, explicou que Alagoas tem se preocupado com a mancha causada pela proliferação de algas e, por isso, o pleito encaminhado durante a videoconferência diz respeito ao aumento da vazão por parte da Chesf, em determinados momentos, para verificar o comportamento da mancha.
“Desta forma, poderemos saber se a mancha no Rio São Francisco causada justamente por esta proliferação de algas irá diminuir ou aumentar. O Estado propõe o aumento da vazão em determinados momentos porque foi constatado que não houve a redução significativa da mancha”, argumentou o superintendente de Recursos Hídricos.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Alexandre Ayres, a videoconferência também promoveu uma análise detalhada sobre as condições dos estados para adequação das captações existentes dos sistemas de abastecimento público.
Participaram da reunião, além do secretário Alexandre Ayres e do superintendente Gustavo Carvalho, o superintendente de Meio Ambiente, Mateus Gonzalez, o vice-presidente da Casal, Francisco Beltrão e o engenheiro da Casal, Roberto Lobo.