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Segundo IBGE, Alagoas tem a terceira maior taxa de desemprego do País

07/05/2015
Segundo IBGE, Alagoas tem a terceira maior taxa de desemprego do País
Alagoas fica atrás apenas do Rio Grande do Norte e da Bahia, na taxa de maior desemprego (foto: esquerda.diario.com.br)

Alagoas fica atrás apenas do Rio Grande do Norte e da Bahia, na taxa de maior desemprego (foto: esquerda.diario.com.br)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira, balanço relativo ao primeiro trimestre do ano, onde mostra que Alagoas tem a terceira maior taxa de desemprego do País, atrás apenas do Rio Grande do Norte e da Bahia. O Estado apresenta, ainda, uma renda mensal de R$ 1.223,00 ocupando o quarto lugar.
De acordo com o órgão, os três estados que lideram o ranking nacional são Rio Grande do Norte, com 11,5%, Bahia, 11,3%, e Alagoas, com 11,1%. Por outro lado, o menor nível de desemprego ficou com Santa Catarina (3,9%), seguido por Rondônia (4,4%). A Região Sul é a que tem o menor desemprego (5,1%) e o Nordeste, a maior taxa de desocupação (9,6%).
Quanto à renda mensal da população, os quatro estados com os piores índices são Maranhão (R$ 946), Piauí (R$ 1.122), Ceará (R$ 1.137) e Alagoas (R$ 1.223). Por outro lado, o maior rendimento mensal ficou com Distrito Federal (R$ 3.406), São Paulo (R$ 2.401), Roraima (R$ 2.146) e Paraná (R$ 2.027). A Região Sudeste é a que apresenta o maior valor mensal (R$ 2116) e o Nordeste (R$ 1251).
TAXA DE DESOCUPAÇÃO – A taxa de desocupação, no Brasil, ficou em 7,9% no 1º trimestre de 2015. Esta estimativa apresentou elevação de 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,5%). Quando comparada com o 1º trimestre de 2014 (7,2%), a taxa aumentou 0,8 ponto percentual.
No Centro-Oeste, do 1º trimestre de 2014 para o 1º trimestre de 2015, foi observada elevação de 1,5 ponto percentual na taxa de desocupação e nas regiões Norte e Sudeste, de 1,0 ponto percentual.
As análises apontaram diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres, comportamento verificado também nas cinco grandes regiões. No 1º trimestre de 2015, a taxa foi estimada em 6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres. Já entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, a taxa ficou em 17,6%, patamar elevado em relação à taxa média total (7,9%), comportamento verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco grandes regiões.
A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (14,0%) era superior à verificada para os demais de níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 9,1%, praticamente o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (4,6%).