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Governador Renan Filho discute energia competitiva do Nordeste


“Nosso desafio, desde o primeiro dia nesses quatro meses de governo, é buscar fontes de financiamento, parcerias, e mostrar que em Alagoas há oportunidades imensas a serem exploradas na área de energia”, afirmou Renan Filho
(Foto: Márcio Ferreira)
O país inteiro sofre com a distribuição de energia elétrica. O preço da tarifa cresce bem acima da inflação, a crise hídrica é inegável e, ainda, o risco de racionamento tem sido uma constante. Atento a esses temas, o governador Renan Filho participou nesta terça-feira (28) do seminário Energia Competitiva do Nordeste, realizado na Bahia, numa iniciativa do Jornal Correio.
Em discurso, o chefe do Executivo de Alagoas expôs um resumo do quadro do Estado: “um imenso potencial à espera de investimentos”. Em seguida, Renan Filho esclareceu a colocação. “Temos energia hidrelétrica, gás natural, biomassa com fartura, ventos muito aproveitáveis, e sol forte durante praticamente o ano inteiro. De toda a energia primária produzida em Alagoas, apenas 23,11% provêm de fontes não-renováveis”, apontou.
Apesar do cenário positivo no que diz respeito à diversidade de matrizes, o governador alagoano admitu a falta de investimentos na área, nos últimos anos. “Nosso desafio, desde o primeiro dia nesses quatro meses de governo, é buscar fontes de financiamento, parcerias, e mostrar que em Alagoas há oportunidades imensas a serem exploradas na área de energia”, afirmou Renan Filho.
Participaram também do evento o governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, ACM Neto. A finalidade do seminário foi de reunir autoridades públicas e especialistas para discutirem soluções para a atual crise e o aumento da competitividade da energia no país, com destaque para energia limpa e renovável do Nordeste. No evento, foi apresentado estudo sobre os impactos da energia para desenvolvimento da região.
Entre os palestrantes, o diretor do BRICLab da Universidade Columbia (Nova York, EUA) – centro de estudos sobre Brasil, Rússia, Índia e China –, o economista e cientista político Marcos Troyjo, mostrou como outros países avançam na disputa por novos mercados com investimento em energia mais competitiva.
O seminário foi realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).
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