Política

Secretário de Agricultura de Palmeira dos Índios mostra a vereadores condições do matadouro da cidade

22/04/2015
Secretário Paulo Henrique detalhou a vereadores o funcionamento do matadouro de Palmeira dos Índios

Secretário Paulo Henrique detalhou a vereadores o funcionamento do matadouro de Palmeira dos Índios

    O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento de Palmeira dos Índios, Paulo Henrique Lopes, esteve na Câmara dos Vereadores, nesta quarta-feira, respondendo a questionamentos dos parlamentares sobre o funcionamento do abate de carne do matadouro da cidade.
No final do ano passado, o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, no exercício da presidência, conduziu audiência de conciliação entre a Prefeitura do município e a Defensoria Pública do Estado, a respeito do funcionamento do Matadouro Público Municipal, interditado no dia seis de novembro, devido às condições ambientais e de saúde do local.
O secretário fez uma apresentação, através de slides, que comprovam que oram adotadas todas as medidas necessárias ao correto funcionamento do matadouro. Entre elas, o melhoramento dos padrões de higiene; a obrigatoriedade no uso de trajes e Equipamentos de Proteção Individual para abate dos animais e o uso de pistola pneumática de dardo físico para a prática do sacrifício humanitário do gado. Após o abate, ainda segundo o secretário, nenhum animal tem o contato físico com a área externa. Além disso, qualquer pessoa que visitar o matadouro é obrigada a usar os equipamentos exigidos pela Vigilância Sanitária.
A intenção do secretário, seria transformar o matadouro fosse tem um frigorífico, uma vez que existe interesse de vários municípios da região em fazer o abate dos animais na cidade. Os municípios de Igaci, Minador do Negrão e Paulo Jacinto já têm convênio com Palmeira dos Índios para fazer esse procedimento.
Respondendo a questionamentos do vereador Márcio Henrique (PPS), o secretário disse que o ideal seria que o Governo do Estado participasse desse processo com uma contrapartida financeira. “Isso seria o ideal, para podermos aumentar nossa demanda produtiva, já que muitos municípios que nos procuraram, como Cajueiro e Viçosa, por exemplo, não possuem frigoríficos e não temos condições de proceder a esse atendimento da maneira correta”, justificou.
Com o abate, o matadouro arrecada cerca de R$ 54 mil mensais, valor totalmente repassado aos cofres do município. O matadouro de Palmeira dos Índios abate, por semana, quase 200 animais e garante o sustento de muitos trabalhadores da região.