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Secretaria da Saúde alerta sobre os cuidados para evitar esquistossomose

Causada pelo Schistosoma mansoni, parasita que tem no homem seu hospedeiro definitivo, a esquistossomose é contraída por meio do contato com água doce que contenha caramujo, que em Alagoas está presente, principalmente, nas bacias dos Rios Mundaú e Paraíba. O alerta é da técnica do Programa de Controle da Esquistossomose da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jean Lúcia dos Santos.
Segundo ela, o exame de fezes é a forma mais usual de diagnosticar a doença, que pode ainda ser identificada por meio de exame de sangue, biópsia retal e hepática, além de ultrassonografia do abdômen. O alerta é para o período de incubação da doença, que tem média de dois meses para apresentar os primeiros sintomas.
No entanto, a doença silenciosa tem tratamento medicamentoso, mas, caso seja negligenciada, pode evoluir para formas graves – atingindo a região do baço, fígado e neurológica – e levar à morte.
“É preciso sensibilizar a população para o tratamento precoce, que deve ser realizado na Atenção Básica dos municípios com foco no trabalho preventivo”, alertou Jean Lúcia dos Santos.
Sintomas
A técnica informou que, com o surgimento dos sintomas – coceiras, dermatites, febre, inapetência, tosse, diarreia, enjoos, vômitos e EMAGRECIMENTO – o tratamento será prescrito pelo médico da unidade de saúde. Apenas nos casos graves da doença, o paciente será encaminhado para a o Hospital Escola Hélio Auto (HEHA), em Maceió, que é referência no atendimento.
Segundo dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sessão, após a realização de 7.243 exames de fezes, foram notificados 457 casos, nos três primeiros meses de 2015. Ainda de acordo com Programa de Controle da Esquistossomose da Sesau, 70 municípios alagoanos são considerados endêmicos e já possuem o programa de controle da doença instalado.
“É a partir desse Programa que os agentes de endemias realizam o trabalho preventivo da esquistossomose, realizando o cadastro do paciente e a entrega de recipiente para o exame de fezes”, explicou Jean Lúcia dos Santos, ao informar que em 2014 foram realizados 158.100 exames, dos quais 9.531 tiveram resultado positivo.
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