Cidades

Reeducandos são apreendidos por descumprir regras de uso de tornozoleira

13/04/2015
Reeducandos são apreendidos por descumprir regras de uso de tornozoleira
Operação percorreu bairros da capital; monitoramento dos custodiados é feito diariamente e, quando um reeducando descumpre as regras do uso da tornozeleria, ele está sujeito ao recolhimento  (Foto: Allan Dias)

Operação percorreu bairros da capital; monitoramento dos custodiados é feito diariamente e, quando um reeducando descumpre as regras do uso da tornozeleria, ele está sujeito ao recolhimento
(Foto: Allan Dias)

    A Secretaria Adjunta de Ressocialização, em parceria com o Poder Judiciário e as polícias Civil e Militar uma operação em toda Maceió para apreender reeducandos que estavam descumprindo as regras do uso da tornozeleria eletrônica.  A ação também visa colher informações para o relatório a ser encaminhado à Vara de Execuções Penais.
A operação foi iniciada  às 10h do domingo (12), e prosseguiu até as 19h. Ao todo, 26 agentes participaram da ação, sendo oito do Grupo de Escolta e Remoção (GER), dois do Centro de Operações Penitenciárias (Copen), um do Comando de Operações Penitenciária (COP), sete da Polícia Civil (PC), seis da Polícia Militar (PM), dois da Diretoria de Inteligência (DI) da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP) e um Oficial de Justiça.
Três reeducandos foram recolhidos e levados para o sistema prisional por descumprirem as regras da tornozeleria eletrônica: dois deles por deixarem o equipamento descarregado e um por violar o perímetro estabelecido pelo juiz.
Para cobrir toda a capital, o grupo contou com o suporte de duas viaturas do GER, uma do Copen, uma da DI, três da PC e seis motos da PM. O grupo foi dividido em duas equipes: uma para a parte baixa  e outra para os bairros da parte alta da capital. A operação foi coordenada pelo gerente do Copen, Paulo Cabral, e supervisionada pelo gerente do COP, Júlio Cesar Cutrin, direto da sala de monitoramento, no sistema prisional.
O gerente do Comando de Operações Penitenciárias, Paulo Cabral, disse que a ação faz parte do trabalho desenvolvido pela Superintendência Prisional e visa ajudar no cumprimento da lei. “Essa foi uma grande operação, mas diariamente fazemos o monitoramento dos custodiados e quando um reeducando descumpre as regras do uso da tornozeleria, ele está sujeito ao recolhimento”, disse.
Cabral avalia a operação como positiva, porque o objetivo foi alcançado ao visitar as 12 residências programadas, apesar de os custodiados não se encontrarem no momento da inspeção. “O procedimento agora é informar o juiz da Vara de Execuções Penais para que sejam adotadas as devidas providências”, completou.

Monitoramento eletrônico

Em Alagoas, a utilização de tornozeleria eletrônicas para o monitoramento de custodiado foi iniciada em novembro de 2011. Atualmente, 531 reeducando são monitorados eletronicamente.
A tornozeleria eletrônica transmite um sinal frequente a um receptor, que é colocado no ambiente definido pelo juízo. Este receptor, por sua vez, envia ao Copen as informações do custodiado. Em casos de tentativa de violação das obrigações, o custodiado está sujeito a recolhimento ao sistema prisional.