Brasil

Rodovias inseguras e em mau estado de conservação exigem cuidado no feriado de Páscoa

31/03/2015
Rodovias inseguras e em mau estado de conservação exigem cuidado no feriado de Páscoa
Segundo a análise, 49,9% dos trechos foram classificados como regulares, ruins ou péssimos, 42,4% dos trechos são ótimos e 7,7% foram qualificados como bons

Segundo a análise, 49,9% dos trechos foram classificados como regulares, ruins ou péssimos, 42,4% dos trechos são ótimos e 7,7% foram qualificados como bons

    O feriadão de Páscoa deve levar mais motoristas para as rodovias a partir desta sexta-feira (03), o que significa mais atenção ao volante, já que com movimento maior os usuários ficam mais expostos aos riscos de acidentes. De acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) quase metade dos 98,5 mil km de rodovias brasileiras apresenta algum tipo de defeito no pavimento. Segundo a análise, 49,9% dos trechos foram classificados como regulares, ruins ou péssimos, 42,4% dos trechos são ótimos e 7,7% foram qualificados como bons.
Irregularidades, buracos, trechos destruídos e ausência de acostamento são os principais fatores que podem levar a acidentes. Além disso, a qualidade do pavimento também interfere no desgaste, consumo de combustível e desempenho do veículo.
O gerente de produtos da Perkons, especializada em gestão de trânsito, Ricardo Simões, lembra que, além das condições inadequadas do asfalto, a alta velocidade é um fator que aumenta a gravidade dos acidentes. “Há motoristas que desrespeitam as normas para circulação em segurança. Devido ao aumento de carros nas estradas e à pressa para chegar ao destino, os comportamentos de risco ficam ainda mais evidentes e frequentes.”, afirma.
Simões acredita que para resultados efetivos de redução de acidentes são necessárias ações integradas de engenharia, de educação e de fiscalização, através do uso adequado da sinalização e de equipamentos medidores eletrônicos de velocidade. “A falta de manutenção é um dos principais problemas do sistema rodoviário nacional. A isso, soma-se a imprudência de condutores que, mesmo cientes dessas condições adversas, tomam atitudes que potencializam os riscos”, completa Simões.