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Recursos de superávit do Detran serão investidos na segurança

18/03/2015
Recursos de superávit do Detran serão investidos na segurança
“Todo o resultado que o Detran der para o Estado, nós vamos INVESTIR em segurança, em mais polícia na rua”, disse Renan Filho (Foto: Thiago Sampaio)

“Todo o resultado que o Detran der para o Estado, nós vamos INVESTIR em segurança, em mais polícia na rua”, disse Renan Filho (Foto: Thiago Sampaio)

Durante encontro com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no Palácio República dos Palmares, nesta quarta-feira (18), o chefe do Executivo de Alagoas, Renan Filho, tratou sobre segurança no Estado. Entre as principais medidas, comprometeu-se a usar integralmente os recursos do superávit do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL) na área.
Renan Filho explicou sobre o repasse. “Todo o resultado que o Detran der para o Estado, nós vamos INVESTIR em segurança, em mais polícia na rua, em mais capacidade de ressocialização, em melhor estrutura para as polícias Civil e Militar para que possamos viver em Alagoas um novo momento”, declarou.
Sobre essa mudança, o governador exemplificou o cenário vivido por Pernambuco. Nos últimos oito anos, a redução de homicídios naquele estado foi de 32%. “Esse momento, Paulo [Câmara], que vocês viveram em Pernambuco, de redução da criminalidade, é a agenda que precisamos trazer para cá”, admitiu Renan Filho.
No entanto, essa diminuição na criminalidade acarretou na superlotação dos presídios no estado vizinho. Segundo Paulo Câmara, a população carcerária de lá é de 32 mil presos, enquanto há somente 11 mil vagas. “Por isso, toda a nossa concentração na construção de novas unidades. Algumas já estão em andamento. As outras serão construídas com base no modelo construtivo daqui de Alagoas, adotado por outros estados. É mais célere, mais moderno e atinge à finalidade que nós queremos”, revelou.
Entre as ações planejadas na área da segurança, Renan Filho anunciou também uma maior integração das polícias Militar e Civil no interior e o trabalho pela construção de cadeias regionais – uma garantia para a retirada dos presos das delegacias.