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Conselho gestor do Fecoep garante recursos para combate à seca
A União e o governo do Estado já reconheceram a situação de emergência em 36 municípios alagoanos condenados pela seca. A falta de água em Alagoas afeta cerca de 220 mil habitantes do Semiárido. Comprovado o quadro de calamidade, o conselho gestor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) aprovou, nesta terça-feira (10), a liberação de R$ 1,5 milhão para amenizar o problema.
Os recursos do fundo vão garantir a contratação de carros-pipa e de uma empresa de monitoramento da distribuição da água por georreferenciamento (a tecnologia do GPS). A execução das ações, que têm a duração inicial de um mês, ficará a cargo da Defesa Civil do Estado. A fiscalização cabe à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
A aprovação aconteceu durante reunião do Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social (Cipis), presidido pelo governador Renan Filho, no Palácio República dos Palmares. Esse é o órgão gestor do Fecoep. O combate à seca, por meio do Projeto Operação Água é Vida, constava entre as prioridades do chefe do Executivo e havia sido discutido em outros momentos.
Renan Filho explicou aos demais membros do Conselho que o valor aprovado (R$ 1,5 milhão) seria uma contrapartida ao repasse de mais de R$ 11 milhões pelo governo federal. “O projeto total está orçado em quase R$ 12 milhões. Essa será a contrapartida do Estado. É importante que possamos acompanhar o processo de execução, que tenhamos acesso às informações”, revelou o governador.
Acolhe Alagoas
Outra aprovação de peso desta terça-feira diz respeito ao repasse de R$ 2,5 milhões para o Programa Acolhe Alagoas – que promove o atendimento e a recuperação de dependentes químicos. O investimento permite a continuação do programa, que envolve mais de mil beneficiados, assistidos em 35 clínicas e em domicílio.
No que concerne à infraestrutura, foram validados cerca de R$ 3,5 milhões (anteriormente aprovados) para a continuidade das obras de habitação nas cidades de Feliz Deserto (137 casas), Delmiro Gouveia (369), Campo Alegre (99) e Junqueiro (120). Com o valor, boa parte das unidades habitacionais será entregue ainda neste semestre.
“Essas obras se arrastam há anos. A situação mais difícil é no município de Delmiro Gouveia, por conta de ocupações. Nas outras cidades, com esse recurso liberado, as casas poderão ser entregues já a partir de maio”, declarou a secretária da Infraestrutura, Maria Aparecida Machado.
Foi validada ainda a liberação de valores para o Restaurante Popular (R$ 227 mil) e para o Projeto Integrado do Vale do Reginaldo (R$ 1,5 milhão).
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