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Obama confirma morte de refém americana na Síria
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (10) a morte de Kayla Mueller, trabalhadora humanitária americana que foi mantida refém pelos militantes do Estado Islâmico. Obama disse ainda que os EUA vão “achar e trazer justiça aos terroristas responsáveis”.
“Estamos devastados em informar que recebemos a confirmação de que Kayla Jean Mueller morreu”, afirmou sua família em um comunicado.
Na última sexta-feira (6) o Estado Islâmico afirmou que Mueller – capturada na Síria em agosto de 2013 – foi morta durante um ataque da Jordânia contra a cidade de Raqqa, a capital dos militantes na Síria. Inicialmente, a informação foi negada pelo jordanianos, que acusaram o grupo de fazer “propaganda” por meio do anúncio.
Segundo autoridades americanas, o Estado Islâmico entrou em contato com a família de Mueller durante o final de semana, e as informações repassadas pelo Estado Islâmico foram confirmadas pela inteligência dos EUA.
Com a confirmação da morte da jovem, sua família divulgou uma carta escrita por Mueller enquanto ela estava no cativeiro. Ela afirma, em seu relato, que estava em um local seguro, e sendo tratada com “respeito e gentileza”.
A íntegra da carta (em inglês) pode ser lida no Huffington Post.
De acordo com a CNN a jovem, de 26 anos, sempre se dedicou ao trabalho voluntário, tendo atuado na Índia, em Israel e na Palestina. Depois, ela foi trabalhar na fronteira entre a Síria e a Turquia.
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