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Santa Mônica inicia atendimento às gestantes de alto risco nesta sexta

07/02/2015
Santa Mônica inicia atendimento às gestantes de alto risco nesta sexta
Demanda espontânea será absorvida pelas maternidades e hospitais de risco habitual - baixo risco (Foto: Olival Santos)

Demanda espontânea será absorvida pelas maternidades e hospitais de risco habitual – baixo risco (Foto: Olival Santos)

A Maternidade Escola Santa Mônica confirmou para a tarde desta sexta-feira (6), a reabertura do serviço de atendimento às gestantes de alto risco encaminhadas, exclusivamente, após regulação do Complexo Regulador de Atendimento (Cora) de Maceió.
Mesmo fechada para atendimento, a Santa Mônica recebeu gestantes vindas de outras unidades maternais e postos de saúde do município sem o cumprimento do protocolo já estabelecido com a gestão de maternidades da capital, Cora, Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Rede Cegonha.
De acordo com a direção, as pacientes foram examinadas pela equipe da Santa Mônica e encaminhadas, com a senha emitida pelo Cora, para outras maternidades em funcionamento no período da manhã. “É importante que o protocolo seja cumprido para que cada unidade funcione sem transtornos. O protocolo serve para todos que atendem gestantes no Estado, da capital e do interior”, destacou a diretora da maternidade, Rita Lessa.
A diretora reforçou que a demanda espontânea será absorvida pelas maternidades e hospitais de risco habitual (baixo risco). Em Maceió, as gestantes podem procurar as seguintes unidades: Maternidades Nossa Senhora da Guia e Nossa Senhora de Fátima, Hospitais do Açúcar e Santo Antônio. Já as pacientes do interior do Estado podem procurar as unidades de referência de cada região. “É imprescindível que tudo funcione conforme o pactuado, pois a Santa Mônica não fará atendimento de demanda espontânea”, salienta a diretora.

Visita técnica

Durante a visita técnica, representantes do Conselho Estadual de Saúde conheceram as áreas utilizadas para o funcionamento dos 20 leitos de UTI neonatal, cinco leitos de Enfermaria Canguru e os 34 leitos de gestantes de alto risco. Eles conheceram ainda o setor de pré-parto, centro cirúrgico, unidades de internamento e UTI Neo.
De acordo com o presidente do conselho, José Wilton da Silva, o objetivo era ver as condições dos espaços físicos que seriam utilizados para receber as pacientes. Durante a visita, José Wilton da Silva entrevistou mães da enfermaria Canguru e entrou na UTI Neo. “No meu olhar de leigo está agradável para os bebês, mas vamos ouvir outros atores envolvidos no dia 9. Somente então, o Conselho vai se posicionar de forma definitiva com o parecer dos técnicos”, constatou Wilton.