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Modelo de gestão dos Polos Agroalimentares de Batalha e Arapiraca é tema de discussão

03/02/2015
Modelo de gestão dos Polos Agroalimentares de Batalha e Arapiraca é tema de discussão

Como entraves ao pleno funcionamento dos polos estão o formato administrativo e a falta de corpo técnico (Foto: Dennis Calheiros)

Como entraves ao pleno funcionamento dos polos estão o formato administrativo e a falta de corpo técnico (Foto: Dennis Calheiros)

  A administração dos Polos Tecnológicos Agroalimentares de Batalha e Arapiraca foi tema de reunião entre o secretário da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, a presidente do Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Alagoas (Ictal), Aline Barbosa, e o presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Domício Silva.
Criados para servir como base para pesquisas e transferência de tecnologia para o setor produtivo, os polos dependem de um formato administrativo-operacional. De acordo com Aline Barbosa, parte das instalações de Batalha está em funcionamento, enquanto a unidade de Arapiraca trabalha apenas estratégias de ação.
A presidente do Ictal apontou como principais entraves a indefinição quanto ao formato administrativo  e a inexistência de um corpo técnico para atuar, por exemplo, nos laboratórios de análise microbiológica do leite, instalado em Batalha, e de análise de solo, em Arapiraca. “Em Batalha, estamos com o funcionamento provisório do Instituto Federal de Alagoas, o Ifal”, revelou.
“Queremos enviar para o Ministério da Ciência e Tecnologia um projeto solicitando recursos para a construção de um Centro de Formação Técnica, que vai preparar mão de obra em diversos níveis de produção. Precisamos de recursos para contratar pessoal e mantê-los trabalhando”, disse Aline Barbosa, lembrando que as universidades ligadas ao instituto já se comprometeram em acelerar um convênio no sentido de ceder os técnicos para os  laboratórios de Batalha e Arapiraca.
O secretário adjunto da Agricultura, Carlos Henrique Soares, sinalizou que estão previstos recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) para o funcionamento das unidades. “Os investimentos do Fecoep poderão dar início às ações. Vamos trabalhar para que esse dinheiro seja liberado o mais rápido possível”, declarou.
O secretário Álvaro Vasconcelos reiterou o empenho do Governo no sentido de buscar recursos e firmar parcerias que viabilizem o pleno funcionamento dos polos. “Vamos trabalhar para que sejam elaborados projetos que possam atrair verba dos Ministérios que atuam no setor agroalimentar.  Sobre a questão administrativa, vamos pensar coletivamente na melhor maneira de solucionar as demandas”, explicou.