Política

Juiz da Lava Jato nega que tenha sugerido suspensão de contratos da Petrobras

30/01/2015
Juiz da Lava Jato nega que tenha sugerido suspensão de contratos da Petrobras

1413375147O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, negou hoje (30) que tenha sugerido a suspensão dos contratos da Petrobras que estão em andamento. Em nota à imprensa, o juiz esclareceu que a manutenção das prisões dos executivos das empreiteiras é necessária justamente porque não há como substuí-las pela paralisação dos contratos com as empresas investigadas.
No entendimento do juiz, a suspensão traria consequências para os empregados das empreiteiras e ao andamento das obras. De acordo com a nota, as reportagens divulgadas na imprensa afirmando que a suspensão foi sugerida “decorrem de mero equívoco de interpretação de decisões judiciais”.
” O que o juízo argumentou nas decisões e nas informações é que, segundo seu entendimento, as prisões cautelares dos dirigentes das empreiteiras eram, lamentavelmente, necessárias para coibir a continuidade do ciclo delitivo de formação de cartel, fraude à licitações, corrupção e lavagem de dinheiro, já que haveria indícios de habitualidade criminosa, e que a única alternativa eficaz à prisão cautelar seria a suspensão dos contratos. Daí a necessidade de permanência das preventivas, pois a outra medida – suspensão dos contratos em curso – seria mais gravosa para terceiros, empregados das empreiteiras, e para as obras em andamento”, esclareceu o juiz.
O despacho ao qual Moro se refere foi proferido na quarta-feira (28), quando o juiz enviou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) manifestação para o julgamento do mérito dos pedidos de habeas corpus rejeitados de quatro presos ligados à empreiteira OAS.
No documento, Sérgio Moro disse que a prisão dos executivos das empreiteiras investigadas é uma advertência para mudar a forma de fazer negócios com a administração pública. Ao STJ, Moro reafirmou que a prisão cautelar dos acusados tem por objetivo “prevenir a continuidade do ciclo delituoso” na Petrobras.

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, negou hoje (30) que tenha sugerido a suspensão dos contratos da Petrobras que estão em andamento. Em nota à imprensa, o juiz esclareceu que a manutenção das prisões dos executivos das empreiteiras é necessária justamente porque não há como substuí-las pela paralisação dos contratos com as empresas investigadas.
No entendimento do juiz, a suspensão traria consequências para os empregados das empreiteiras e ao andamento das obras. De acordo com a nota, as reportagens divulgadas na imprensa afirmando que a suspensão foi sugerida “decorrem de mero equívoco de interpretação de decisões judiciais”.
” O que o juízo argumentou nas decisões e nas informações é que, segundo seu entendimento, as prisões cautelares dos dirigentes das empreiteiras eram, lamentavelmente, necessárias para coibir a continuidade do ciclo delitivo de formação de cartel, fraude à licitações, corrupção e lavagem de dinheiro, já que haveria indícios de habitualidade criminosa, e que a única alternativa eficaz à prisão cautelar seria a suspensão dos contratos. Daí a necessidade de permanência das preventivas, pois a outra medida – suspensão dos contratos em curso – seria mais gravosa para terceiros, empregados das empreiteiras, e para as obras em andamento”, esclareceu o juiz.
O despacho ao qual Moro se refere foi proferido na quarta-feira (28), quando o juiz enviou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) manifestação para o julgamento do mérito dos pedidos de habeas corpus rejeitados de quatro presos ligados à empreiteira OAS.
No documento, Sérgio Moro disse que a prisão dos executivos das empreiteiras investigadas é uma advertência para mudar a forma de fazer negócios com a administração pública. Ao STJ, Moro reafirmou que a prisão cautelar dos acusados tem por objetivo “prevenir a continuidade do ciclo delituoso” na Petrobras.