Brasil
Fazenda desburocratiza procedimentos do Emissor de Cupom Fiscal

A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) autorizou a partir desta segunda-feira (26) que as empresas credenciadas realizem em sua totalidade os procedimentos de uso e cancelamento do equipamento de emissão de cupom fiscal. A mudança começa a valer a partir de 1º de março.
O procedimento ocorre por intermédio da Instrução Normativa SEF nº 001/2015, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Atualmente, para solicitar a utilização ou cancelamento do equipamento, é necessário que o trâmite passe pela Sefaz para autorização. Com a mudança, as empresas terão autonomia para realizar o procedimento. Estados como São Paulo, Bahia, Ceará já realizam o procedimento desta forma.
Segundo Ronaldo Lins, assessor da Diretoria de Cadastro da Sefaz, a sistemática de pedido de uso e cessação de Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sempre gerou muitas demandas à secretaria e um processo burocrático.
“Toda vez que um contribuinte precisava do equipamento, contatava a empresa credenciada, que por sua vez solicitava à Sefaz que deslocasse um fiscal para a colocação do lacre e inspeção. Precisávamos então de um servidor disponível, um agendamento prévio, além do deslocamento para qualquer lugar do Estado. O contingente de pessoal não acompanha a evolução no volume de pedidos”, detalha Lins.
Empresas credenciadas
Com a normatização, o trabalho passa a ser desenvolvido pelas empresas credenciadas – um total de 13 no Estado – que já atuavam no processo de recolhimento e armazenamento dos documentos que a qualquer momento podem ser solicitados pelo Fisco.
“Realizando o trabalho com os contribuintes e com as empresas credenciadas, a Sefaz facilita a vida de todos, pois o procedimento agora pode ser feito a qualquer hora, de acordo com a necessidade do contribuinte e não mais com a disponibilidade da secretaria. Com isso, permitimos agilidade no processo, tempo hábil e desburocratização”, completa.
O aumento de arrecadação é outro ponto a ser destacado com a medida, garante Ronaldo Lins, pois uma vez que a solicitação de uso do equipamento é facilitada, atende-se melhor o contribuinte.
“Todo mundo ganha. O Fisco, porque tira esse primeiro momento de processo que não é necessário, já que os documentos podem ser acessados a qualquer momento; e os contribuintes, porque facilita nos casos onde a empresa tem um difícil acesso, e ganham as credenciadas, porque agilizam o trabalho. É um avanço”, finaliza Lins.
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