Política

Governo do Estado terá que investir recursos próprios na merenda

13/01/2015
Governo do Estado terá que investir recursos próprios na merenda
O secretário da Educação, Luciano Barbosa, disse que o fornecimento deve ser regularizado em uma semana, graças aos recursos próprios que estão sendo alocados do Tesouro Estadual (Foto: Adailson Calheiros).

O secretário da Educação, Luciano Barbosa, disse que o fornecimento deve ser regularizado em uma semana, graças aos recursos próprios que estão sendo alocados do Tesouro Estadual (Foto: Adailson Calheiros).

    O Governo de Alagoas irá destinar cerca de R$ 750 mil – em recursos próprios – para a merenda. O repasse deveria ter sido feito pela União. As duas últimas parcelas de 2014 – um valor aproximado de R$ 1,5 milhão – foram suspensas. Isso porque a gestão anterior somente prestou contas dos recursos enviados em 2013, em dezembro do ano passado, quando deveria ter feito em março/abril (um atraso de quase oito meses). A prestação é feita ao Conselho Estadual da Merenda, que encaminha ao Governo Federal.
A necessidade do Governo de Alagoas hoje é de R$ 1,5 milhão para abastecer com merenda as escolas pelos próximos dois meses. As aulas de 2014 seguem até fevereiro em boa parte das unidades de ensino do Estado. “O maior prejuízo é que as crianças ficaram sem merenda. Assim que chegamos, tivemos essa informação”, afirmou o secretário da Educação Luciano Barbosa.
O Governo do Estado vai alocar R$ 750 mil em recursos próprios e a outra metade terá origem na rentabilidade (resultado da aplicação financeira) do que existia na conta da merenda (valores passados anteriormente pela União). “Entendemos que a merenda é uma prioridade. Por isso, não podemos esperar a aprovação das contas de 2013. A merenda escolar hoje cumpre um papel complementar à educação devido à situação de vulnerabilidade da população”, explicou Luciano Barbosa.
O fornecimento deve ser regularizado em uma semana, graças aos recursos próprios que estão sendo alocados do Tesouro Estadual. Sobre o repasse das duas parcelas, o titular da Educação revelou: “Eu estou entrando em contato com o Governo Federal para que, mediante essa aprovação da prestação (de 2013) que só foi enviada em dezembro do ano passado, eles nos remetam as parcelas que estão em atraso”.