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Artesanato alagoano fatura mais de R$ 97 mil em evento nacional

23/12/2014
Artesanato alagoano fatura mais de R$ 97 mil em evento nacional
Mais de 300 artesãs de 20 municípios alagoanos participaram do evento Foto: Ascom Seplande

Mais de 300 artesãs de 20 municípios alagoanos participaram do evento Foto: Ascom Seplande

Em uma das datas mais movimentadas do mercado, o artesanato alagoano ganhou reconhecimento nacional e internacional durante o evento Salão Mãos do Brasil, realizado em São Paulo, entre os dias 12 a 20 deste mês. Durante a exposição, mais de R$ 97 mil foram arrecadados com as vendas das peças de mais de 300 artesãs de 20 municípios alagoanos, valor que ultrapassou em mais de 60% o valor inicial esperado para todo o encontro.
Além das tradicionais peças de filé, o patchwork manual, as esculturas coloridas de madeira do artesão Zezinho e os bancos e cadeiras da associação da Ilha do Ferro foram os produtos mais procurados pelo público. Associações e cooperativas de Maceió, Capela, Batalha, Boca da Mata, Coruripe, Penedo, Maravilha e outros municípios alagoanos representaram o artesanato do Estado.
O encontro é uma iniciativa da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, por meio das Coordenadorias Estaduais do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Em Alagoas, a Secretaria do Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) ficou à frente da coordenação e seleção dos participantes que expuseram e comercializaram seus produtos ao longo da semana.
Idealizada com o objetivo de promover uma troca de experiências sobre diferentes culturas, tradições e técnicas de produção, o Salão Mãos do Brasil contou ainda com um espaço destinado à cultura e comida típica de cada estado.

    Visibilidade Nacional – Ainda durante o evento, duas artesãs das mais de 100 profissionais representantes de 27 estados brasileiros foram convidadas para compor a próxima edição da Revista Casa Claudia. Uma das escolhidas foi uma alagoana do município de Capela, que vai apresentar suas esculturas de cadeira para os leitores da revista consolidada no segmento editorial brasileiro.
“Representar o Estado em um veículo de grande circulação vai trazer visibilidade em nível nacional para esses artesãos, que vão poder mostrar um trabalho sólido e diferenciado. Já fomos destaque outras vezes e os resultados foram muitos expressivos. Esperamos dar continuidade ao crescimento e desenvolvimento dessa atividade em diferentes escalas”, avalia a diretora de Design e Artesanato da Seplande,  Dyslene Teles.

    Exportação – Com a possibilidade de entrar em contato com clientes e fornecedores de outras regiões ao longo da semana do evento, as profissionais do Estado ampliam sua rede de negócios para além do mercado nacional. As peças de patchwork do grupo de artesãs de Boca da Mata já foram encomendadas e serão agora exportadas para a Austrália, trazendo um novo olhar para a produção cultural alagoana.
De acordo com Dyslene Teles, a atividade desenvolvida por esse grupo de profissionais, por exemplo, é responsável pelo sustento de mais de 40 famílias da região. “Essa é mais uma oportunidade de mostrar um trabalho de qualidade e nos firmar em todas as esferas e situações de mercado. Dessa forma, o PAB cumpre com o seu papel atuando como estruturador da cadeira produtiva do artesanato brasileiro, garantindo oportunidades de trabalho e renda”, concluiu.