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Governador recebe homenagem de empresários do Núcleo Bernardo Oiticica


Governador Teotonio Vilela destacou: “Esse é um trabalho conjunto. Estamos traçando uma vertente nova em Alagoas ao criar condições e melhorias de vida para os reeducandos” (Fotos: Ailton Cruz
Em comemoração aos serviços prestados em prol do desenvolvimento econômico do Estado de Alagoas, o governador Teotonio Vilela Filho foi homenageado, nesta sexta-feira (12), pela Associação dos Empresários do Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Assenibo). Ainda durante o encontro, o governador visitou as obras de melhoramento ao acesso do Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Nibo).
Com mais de 100 empreendimentos captados ao longo dos últimos anos, o Governo de Alagoas transformou a economia do Estado, seja na geração de emprego e renda ou na criação de novos negócios. Inserido nesse projeto, a iniciativa implantada no Nibo trouxe um caráter social às políticas públicas na região: um programa de ressocialização com o objetivo de reintegrar os reeducandos do sistema prisional da capital alagoana.
Na oportunidade, Teotonio Vilela parabenizou os empresários pela ousadia de investir em uma ação tão inovadora no Estado. “Esse é um trabalho conjunto. Estamos traçando uma vertente nova em Alagoas ao criar condições e melhorias de vida para os reeducandos. Tenho muito orgulho de fazer parte desse empreendimento, que já vem colhendo frutos importantes. São cinco empresas operando e mais dez em fase de instalação”, ressalta.
Para a secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana, os resultados vão refletir não só no crescimento econômico do Estado, mas também no desenvolvimento social. “São 15 empreendimentos captados até o ano de 2014. O núcleo atinge a marca de R$ 46 milhões em investimentos, com previsão de gerar no total até 920 empregos diretos. Dessa forma, nós cumprimos com o nosso papel ao dar esse retorno significativo à sociedade alagoana”, declarou.
Idealizador da proposta, o desembargador Tutmés Airan revela que não imaginou que o projeto pudesse ganhar a dimensão atual. “Não há nada semelhante a isso fora de Alagoas. Vamos marcar a política penitenciária não só aqui, mas em todo o Brasil. Essa é uma visão empreendedora inédita, eu acredito que com ela podemos transformar a vida das pessoas em diversas escalas”, avaliou.
Como condição para se instalar no Núcleo, as indústrias precisam cumprir com a exigência de no mínimo 5% da mão de obra composta de reeducando. Atualmente, cerca de 100 reeducandos estão empregados com projeto.
De acordo com Elinton Batista, um dos beneficiados, o trabalho tem ajudado também na melhoria de vida das suas famílias. “Tudo isso só foi possível porque o Estado abraçou essa idéia e tornou possível o processo de ressocialização para nós”, agradeceu.
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