O governador eleito Renan Filho e o coordenador da Comissão de Transição, vice-governador eleito, Luciano Barbosa, tiveram conhecimento mais detalhado, na manhã desta segunda-feira, 24, de como funciona a confecção da Folha de Pagamento do Estado de Alagoas. Por mais uma vez, Renan Filho ressaltou diante do secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, a necessidade de um enxugamento na Folha Estadual.
Objetivamente, o governador eleito disse que fará um redesenho da estrutura institucional de governo para torna-lo mais ágil, permitindo um serviço público de qualidade e de fácil acesso. Uma empresa especializada fará um estudo de como poderia ser este novo modelo de gestão. Uma estrutura de governo mais leve e célere é um dos objetivos de Renan Filho desde sua campanha eleitoral, com menos secretarias estaduais e menos comissionados.
“Vamos enxugar. É uma sinalização de austeridade que faremos no início do governo, é importante! Vamos mudar, adequar e reduzir pessoal, para otimizar o serviço público e dar mais qualidade a ele”, frisou Renan Filho. Por onde passa, o governador eleito tem externado esta preocupação com a quantidade de comissionados na estrutura do Executivo. Mesmo sabendo que Alagoas é um dos estados com menor quantidade de comissionados no país, uma série de aumentos salariais vai impactar diretamente na Folha – reajuste do salário mínimo é um deles.
“São R$ 15 milhões a mais na Folha a partir de abril de 2015, que a arrecadação não deve acompanhar”, compartilhou o governador eleito na reunião.
Questões como uso do ponto eletrônico nas repartições públicas, cessão de servidores a outros poderes e esferas de governo, Centrais de Atendimento Já e outras questões foram debatidas entre as equipes. Resumidamente, Renan Filho explica que é preciso ver o que há de bom fora de Alagoas, experiências exitosas, e trazer para o Estado.