Política
Renan entrega Comenda Abdias Nascimento em comemoração ao dia Nacional da Consciência Negra

Com a presença da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros e do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Benedito Gonçalves, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), entregou a Comenda Abdias Nascimento à lideranças e artistas negros de todo o País. A comenda faz parte das comemorações do Senado pelo do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro.
O ministro Benedito Gonçalves, militante do movimento negro, Edna Almeida Lourenço, o cantor Martinho da Vila e o ator Milton Gonçalves foram alguns dos homenageados com a comenda.
Renan Calheiros ressaltou que além do sistema de cotas e do Estatuto da Igualdade Racial, ainda há muito por fazer na luta pela igualdade de direitos de todas as etnias que constroem a nação brasileira. Ele lembrou que a Comenda Abdias Nascimento foi criada no ano passado como mais um instrumento na luta contra a discriminação racial.
Ao analisar a situação expressa em números de pesquisas sociais, Renan destacou: “Só para se ter uma ideia da gravidade deste quadro, a taxa de homicídios de negros no país é de 36 para cada 100 mil pessoas, enquanto que para os não-negros é de 15,2. São dados preocupantes da pesquisa Vidas Perdidas e Racismo no Brasil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada que continuam a merecer uma nossa reflexão e, sobretudo, a ação das autoridades.”
Renan registrou que Abdias Nascimento, nascido em 1914, foi exilado em 1968 e voltou ao Brasil em 1983. Durante o exílio, Abdias Nascimento viveu nos Estados Unidos e em alguns países africanos, onde consolidou seus ideais libertários, tendo proferido palestras, seminários, e cursos em várias universidades no mundo.
Abdias ganhou vários prêmios internacionais pelo seu engajamento na causa racial e chegou a ser lembrado para receber o Prêmio Nobel da Paz.
“Mais importante do que todas as honrarias, Abdias Nascimento é motivo de orgulho para todo o povo brasileiro pelo seu engajamento político a favor dos afrodescendentes, tal como também é Pelé, no futebol; Aleijadinho, na escultura, e Machado de Assis, na literatura”, declarou Renan Calheiros.
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