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NATS

16/08/2014
NATS

Registro, com muito prazer, os aniversariantes do mês de agosto: doutora Aurilene Morais da Veiga, minha esposa, advogada militante ( dia 3); economista Cláudio Jorge Barbosa de Melo ( dia 6); publicitário Renan Alves de Moura ( dia 6); designer gráfico do CESMAC José Jorge dos Santos (dia 13); desembargador emérito Dr. Oduvaldo Persiano ( dia 21); José Cavalcante Neto ( dia 22); advogada Yolanda Soares Silva ( dia 25); historiador Miguel Vassalo ( dia 30). A todos muitas felicidades extensivas às famílias.

 POETA DA SAUDADE

ZEALBERTO, filho ilustre de nossa querida Paulo Jacinto, enviou à Coluna versos do poeta das saudade, Antônio Pereira, falecido no dia sete de novembro de 1982.
SE QUISER PLANTAR SAUDADE/ ESCALDE BEM A SEMENTE/ PLANTE NUM LUGAR BEM SECO/ ONDE O SOL SEJA BEM QUENTE/ POIS SE PLANTAR NO MOLHADO/ QUANDO CRESCER MATA  GENTE.
SAUDADE É UM PARAFUSO/ QUE NA ROSCA QUANDO CAI, SÓ ENTRA SE FOR TORCENDO,/ PORQUE BATENDO NUM VAI/ E ENFERRUJANDO DENTRO/ NEM DISTORCENDO NUM SAI
SAUDADE TEM CINCO FIOS/ PUXADOS À ELETRICIDADE, / UM NA ALMA, OUTRO NO PEITO,/ UM AMOR, OUTRO AMIZADE,/ O DERRADEIRO, A LEMBRANÇA/ DOS DIAS DE MOCIDADE.
ADÃO ME DEU DEZ SAUDADES/ EU LHE DISSE: MUITO BEM!/ DÊ NOVE, FIQUE COM UMA/ QUE TODAS NÃO LHE CONVÊM./ MAS EU CAÍ NA BESTEIRA,/ NÃO REPARTI COM NINGUÉM.
SAUDADE É A BORBOLETA, / QUE NÃO CONHECE A IDADE. / VOANDO, VAI LÁ, VEM CÁ, MISTERIOSA, À VONTADE. / SOLTANDO PÊLO DAS ASAS,/ CEGANDO A HUMANIDADE.

   DISCIPLINA

Por determinação da diretora da Faculdade CESMAC do Sertão, professora Damares Teixeira Novais, estou lecionando a disciplina Comércio Exterior e, concomitantemente, Economia ( Micro/Macro). Nesta semana, Comissão do MEC faz visita à Instituição para reconhecer o curso de Direito na  bucólica Palmeira dos Índios.

 LIVRO

Do ex-padre Zildo Rocha, fui recipendiário do livro Helder, O dom, onde  vinte e cinco escritores dão depoimentos valiosos sobre o inolvídável arcebispo emérito de Recife/Olinda. Nele estão inseridas diversas reflexões que vale a pena reproduzi-las:  “ Quem vê um pântano à luz da lua pode enganar-se: aquela lhe parecerá uma visão de paz. Mas, por baixo, não passa de podridão e lama em fermentação. Nós não queremos a paz dos pântanos, a paz enganadora que esconde injustiças e podridão. A injustiça é una e indivisível: atacá-la e fazê-la recuar, aqui e ali, é sempre fazer avançar a justiça. É preciso não esquecer que se a miséria e a injustiça são sempre mais difíceis de suportar no Terceiro Mundo, as raízes mais fundas do mal se encontram no coração, nos interesses e práticas dos países ricos, com a cumplicidade dos ricos dos países pobres. Não é aos pobres que cabe partilhar minha esperança: antes, é a mim que cabe partilhar a deles.
Aprendi muito com aqueles a quem chamam de pobres e que, no entanto, são ricos do Espírito do Senhor. A propriedade é o maior dogma para nossos bons cristãos, mais importante que a Santíssima Trindade, que a Encarnação do Verbo: a propriedade privada!…Propriedade privada que é a propriedade privante… Há uma Eucaristia do santo sacramento: a presença viva do Cristo, sob as aparências do pão e do vinho. Há também a outra Eucaristia, a Eucaristia do pobre: – aparência da miséria ? Realidade do Cristo!” Organização: Francis Lawrence.