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Voz do pastor
O sertão de Alagoas constitui uma área de abrangência de 8.693,10 km3; com uma população que ultrapassa a casa de 432.627 habitantes englobando 26 municípios encravados na área sertaneja denominando polígono da seca.É interessante, notar que, eclesiasticamente, a Diocese de Palmeira dos Índios abrange toda essa área geográfica e ainda conta com outros municípios da zona da mata, ascendendo à casa de 33 paróquias pertencente ao dinâmico Bispo Diocese, Dom Dulcênio Fontes de Matos, sergipano de Lagarto, sendo o 4° Diocesano a ocupar a Diocese de Palmeira dos Índios, o primeiro Bispo foi Dom Otavio Aguiar, o segundo foi o santo Dom Epaminondas José de Araujo, o terceiro o intelectual Dom Fernando Jório Rodrigues, homem sábio e culto e quanto o bispo das reformas, Dom Dulcênio de Matos, que promoveu uma mudança fantástica em sua Diocese, e vem fazendo um excelente trabalho pastoral a frente da Diocese, homem culto de fino trato, que dentro de seu plano de ação, soube granjear a amizade de seu clero e os diocesanos, desagradou a muitos, porém no contexto geral, agradou mais que desagradou, dono de uma oratória boa, mas seus escritos falam melhores que suas prédicas.
O sertão, Dom Dulcenio, lhe admira e o tem como seu pastor, seu programa a Voz do Pastor, transmitido aos domingos, em uma cadeia de emissoras forma uma vez uníssona com todo sertão, até a rádio “caco de cuia” do macumbeiro Colly Flores, (olhe transmite o programa, que é uma réplica de um programa antigo da Diocese de Aracaju- Sergipe, apresentado pelo piedoso Bispo, Dom Luciano Cabral Duarte,de saudosa memória até o prefixo é o mesmo, porém o conteúdo é atualizado, claro, e de suma importância para os católicos da Diocese, visto o apresentador, Dom Dulcênio, falar a linguagem nossa, a língua sertaneja, fato este que o torna mais ouvido. Pode-se aplicar ao trabalho desses incausável prelado, o saltério 24,31 do Eclo., que preceitua: “ aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna”, que a igreja católica, sabiamente atribui a Nossa Senhora, de quem Dom Dulcênio de Matos é devoto, e sua Diocese plantada aos pés da Senhora do Amparo.
O Bispo Dulcênio está sempre com um sorriso afável para quem o procura, escreveu Dom Helder Câmara “não sou poliglota, mas me comunico com todos, com meus gestos e meu sorriso”. E assim vai Dom Dulcênio com seu cajado de pastor na mão, levando Jesus aos sertanejos, é a voz do pastor, que ecoa sertão a dentro, onde os cardos são mais agudos, e o sertanejo talvez, precise mais de ouvir a voz de seu pastor, como disse Jesus, “quem perder sua vida por minha causa, vai ganhá-la na eternidade. O homem de hoje tem sede de Deus. Essa é a Diocese de Dom Dulcenio, que tem encontrado tantas indiferenças, incompreensão por parte de seu redil do mesmo aprisco, por isto escreveu Dom Josef Romeu: “ Jesus Cristo merecia uma igreja melhor do que a que tem”. Mas assim caminha a igreja no meio dos homens, que muitas vezes, não ver nem se toca com o seus pastor, como sabiamente, escreveu Sto. Agostinho de Hipona “ eu me punha de costas para a luz, e assim meus olhos viam as coisas tocadas pela claridade, mas minha própria face não era iluminada”. Mas, meu piedoso Bispo Dom Dulcenio, continue seu belo e frutuoso trabalho, sem olhar para atrás, sempre com a mão no arado, essa é a sua missão de pastor.
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