Segundo a polícia, o trabalho investigativo durou cerca de 60 dias (Foto: Ascom PC)

A Polícia Civil de Alagoas prendeu, durante operação deflagrada nessa quinta-feira (12), em Maceió, sete acusados de integrar duas quadrilhas de furto e receptação de veículos. O trabalho de investigação durou cerca de 60 dias. De acordo com delegado-geral da PC, Carlos Reis, somente em um final de semana as quadrilhas chegaram a praticar 76 arrombamentos a veículos estacionados, principalmente, nos grandes supermercados de Maceió.
Foram presos Siovaldo Leriano Xavier, 37 anos, Warlley Fernandes de Arruda, 23, Diego Felipe Tibúrcio Lamenha, 25, Marcus Vinicius Cardoso Soares da Silva, 36, José Ferreira da Silva, 39, Jucival Barbosa, 29, e José Antônio da Silva, 30. Todos os presos têm prisão temporária decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital.
Segundo o delegado-geral da PC, Carlos Reis, os criminosos usavam vários métodos para atingir suas vítimas. Chegaram a usar sistema de bloqueio de alarme, ferramenta especial para cortar a bateria de veículos, diamante de vidraceiro para cortar janelas e ainda uma pequena tesoura própria para desbloquear portas.
Com o grupo, os policiais apreenderam um automóvel Corola, cor chumbo, placa KHC-3511, de Parmamirim/RN; um Celta prata, locado, placa ORH-1888, de Maceió/AL; e um Golf, também prata, com placa NLZ-0995, de Maceió/AL. Também foram apreendidas máquinas fotográficas, computadores, celulares, pen drives, cheques assinados, pneus, cadeirinha de bebê e até equipamentos usados para desligar alarmes.
Equipes policiais realizam diligências para localizar e prender outros integrantes das quadrilhas. “Estamos procurando intensificar cada vez mais o combate a todo tipo de delito em nosso estado”, concluiu Carlos Reis.
O trabalho investigativo foi comandado pelo delegado-geral Carlos Reis e pelos delegados Denisson Albuquerque, diretor da Capital e Àrea Metropolitana; Nilson Alcântara, diretor de Polícia da Área 2 (DPJA-2) e Ana Luiza Nogueira, diretora de Polícia da Área 1 (DPJA-1). A operação dessa quinta-feira, que prendeu os acusados, mobilizou policiais da inteligência da Delegacia Geral da PC, do Tigre (Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especais), da Operação Asfixia, Oplit (Operação Policial Litorânea Integrada) e de diversas diretorias da instituição.