Política
Deputado palmeirense protesta na tribuna da ALE contra a violência
Em seu pronunciamento durante a sessão de hoje (03), o deputado Ronaldo Medeiros, fez um balanço do relatório final da Comissão Especial que acompanha o Plano Brasil Mais Seguro, da qual é presidente, afirmando que o relatório traz diversas irregularidades e desvios do plano no Estado.
O parlamentar seguiu apontando alguns recursos que o Governo do Estado recebeu do Governo Federal, como: R$ 6,5 milhões para uma aeronave; R$ 6,2 milhões para a primeira unidade de segurança máxima para o presídio alagoano, com 192 vagas no sistema prisional; R$ 5 milhões para equipar 10 bases fixas de polícia comunitária e 6 móveis, que se quer começaram a ser construídas, todos os dados estão baseados no depoimento do ex-secretário de Defesa Social, Dario César à Comissão.
“O que me assusta é que o Governo alagoano não se preocupou em implantar o Plano estadual de segurança, continua apenas reagindo e não adotando ações preventivas, enquanto isso a criminalidade só aumenta. O ex-secretário, Dario César, também falou para a comissão que o Estado seria divido em 4 distritos e isso nunca ocorreu. O que avançamos, apenas, com o Brasil Mais Seguro foi o mapeamento das regiões mais violentas de Maceió, mas nada foi feito para diminuir a violência nesses bairros”, observou o parlamentar.
Medeiros acrescentou ainda que a tropa alagoana tem uma idade já avançada e após a aprovação da Lei de Promoções terá uma grande quantidade de pessoas aposentadas. “Para suprir essa necessidade temos as reservas técnicas da Polícia Militar de 2006, 2012, oficiais e Polícia Civil, todos concursados aguardando nomeação, mas o Governo alega que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite o que é lamentável, pois para outras questões a Lei não é nem se quer citada”.
O deputado Ronaldo Medeiros frisou ainda que o relatório vem com a intenção de ajudar e auxiliar os diversos erros cometidos pelo Governo aqui em Alagoas, “causando todo esse medo nos alagoanos. Quando o Governo não cumpre com sua obrigação o povo paga com a vida de seus filhos. Em Maceió se mata mais que em países em guerra civil”.
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