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Poeta e diplomata Alberto Costa e Silva vence Prêmio Camões 2014

30/05/2014
Poeta e diplomata Alberto Costa e Silva vence Prêmio Camões 2014

Alberto da Costa e Silva, vencedor do Prêmio Camões 2014 (Guilherme Gonçalves/Academia Brasileira de Letras/Divulgação)

Alberto da Costa e Silva, vencedor do Prêmio Camões 2014 (Guilherme Gonçalves/Academia Brasileira de Letras/Divulgação)

O poeta, diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva é o vencedor do Prêmio Camões 2014. O nome do brasileiro foi anunciado hoje (30) em Lisboa. Neste ano, o prêmio teve como jurados os escritores Affonso Romano de Santanna, Antonio Carlos Secchin, Mia Couto e José Eduardo Agualusa, a professora universitária Rita Marnoto e o jornalista José Carlos Vasconcelos.
Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Camões é concedido, desde 1989, a escritores que tenham contribuído para o enriquecimento da língua portuguesa. O júri é composto por dois representantes do Brasil, dois de Portugal e dois membros de países africanos que tenham o português como língua oficial.
Especialista em África, Alberto da Costa e Silva é diplomata, historiador, memorialista e atual orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Desde 2000, ocupa a cadeira número 9 da Academia Brasileira de Letras. Autor de 26 livros de poesia, memória e história, o escritor receberá 100 mil euros pelo prêmio.
Em nota, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, comemorou o prêmio. “A premiação de Alberto da Costa e Silva é mais um reconhecimento que a cultura brasileira merecidamente recebe. O Prêmio Camões 2014 está em ótimas mãos”, destacou.
Filho do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva, o escritor recebeu o Prêmio Jabuti em 1997 pelo livro de poesias Ao Lado de Vera. Em 2004, foi eleito profissional do ano pela União Brasileira de Escritores.
Esta é a 26ª edição do prêmio. O escritor Mia Couto, de Moçambique, foi o vencedor do prêmio em 2013. Desde a criação do Camões, o Brasil venceu 11 vezes. Entre os autores nacionais premiados, estão João Cabral de Melo Neto (1990), Rachel de Queiroz (1993) e Jorge Amado (1994).