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Polícia Civil descarta crime político em assalto à casa de Heloísa Helena

16/05/2014
Polícia Civil descarta crime político em assalto à casa de Heloísa Helena

   heloisa1 Uma denúncia anônima fez com que a Polícia Civil localizasse um dos acusados de assaltar a casa da vereadora Heloísa Helena (PSOL), crime que aconteceu no dia 13 de abril, domingo, em um residencial localizado no bairro Santa Amélia, na capital. Na tarde de hoje, 16, o delegado Fabrício Lima do Nascimento apresentou à imprensa a suposta arma do crime, um revólver calibre 38, e o telefone celular roubado da vítima, no caso, o filho da vereadora.
De acordo com Nascimento, o suspeito, Fernando Lino Damião Filho, conhecido como Bolacha, 22, seria um dos quatro encapuzados que tentaram render a família de Helena. Ele também descartou a possibilidade de um crime político, porém, afirmou que as investigações continuam. “O acusado negou a participação no assalto, mas confessou uma prática de tentativa de homicídio”.

Fernando Lino Damião Filho, acusado do crime

Fernando Lino Damião Filho, acusado do crime

 Fernando foi preso pela primeira vez no dia 23 de abril por posse irregular de arma de fogo. A polícia chegou até o local mediante denúncia anônima. Após revistar a residência, só encontraram um revólver com seis munições. O morador do bairro Clima Bom, após ser detido, foi liberado mediante pagamento de fiança. No entanto, foi descoberta a venda do aparelho celular para um garçom.
“Esse garçom já tinha vendido o telefone para outro. Ele comprou o aparelho numa feira no bairro do Tabuleiro e reconheceu Bolacha como vendedor”, declarou o delegado geral da Polícia Civil, Carlos Reis. A evidência fez com que Fernando fosse preso novamente. O mandado foi cumprido ontem, 15, no bairro Santa Amélia.
Conforme Reis, o assalto à residência de Heloísa Helena não é um fato isolado. “No mesmo residencial houve outros assaltos do mesmo modelo, mas que não tiveram repercussão”. O motivo seria a falta de vigilância na mata nos fundos do condomínio. A Polícia ainda investiga a ação de duas quadrilhas que amedrontam os moradores daquela região. “Uma das quadrilhas é composta de quatro pessoas, todos adolescentes”.