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Servidor cria aplicativo que informa data de audiência

Um aplicativo de celular que permite aos interessados acessar rapidamente as datas das audiências às quais terá que comparecer. A ideia é simples, mas está evitando o adiamento de audiências e assim agilizando a prestação jurisdicional na 3ª Vara Criminal de União dos Palmares. A comissão avaliadora do Banco de Boas Práticas do Judiciário alagoano aprovou nesta segunda-feira (12) a prática inovadora, idealizada e executada pelo servidor Adelino Ângelo da Silva.
“O Tribunal desafiou os servidores e magistrados para encontrar macanismos facilitadores dos processos e a primeira boa prática veio deste servidor muito comprometido, o que é motivo de orgulho nosso” destacou o juiz Maurílio Ferraz, presidente da comissão julgadora.
O servidor Adelino conta que a iniciativa teve uma boa aceitação entre os advogados, que inclusive questionam se é possível acessar a pauta de audências de outras varas. “Eu me sinto lisongeado pelo reconhecimento do Tribunal e agradeço ao dr. Antonio Rafael, (juiz titular da Vara), que proporcionou o ambiente pra que eu pudesse ter essa ideia. Espero poder contribuir mais”.
Adelino explica que o aplicativo foi desenvolvido “artesanalmente” e só funciona para a própria Vara. Como o objetivo do Banco de Boas Práticas é justamente fomentar bons exemplos, o servidor irá elaborar uma cartilha sobre como outras unidades podem adotar a ideia, com ajuda de uma ferramenta online gratuita. A Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação (Diati) do TJ/AL estuda a criação de um aplicativo que abranja todas comarcas do estado.
Aplicativo não substitui Diário da Justiça
O magistrado Antonio Rafael Wanderley Casado, titular da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares, relata que a iniciativa é útil porque alguns advogados não têm o hábito de acompanhar as publicações do Diário Eletrônico da Justiça (que continua sendo o meio oficial de intimação). O juiz ressalta o proativismo do servidor. “Ele poderia se resumir ao que foi determinado pra ele, estaria cumprido o trabalho dele, mas demonstrou que a gente pode fazer mais se tiver um pouco de boa vontade e esforço”.
Ednor Gonzaga, presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça de Alagoas, frisou que o Banco de Boas práticas faz com que o magistrado incentive o servidor a inovar. “É importante ressaltar também que essa ferramenta não está substituindo o servidor, mas é um complemento para dar mais acessibilidade à informação”, esclareceu. O da Justiça.
O Banco
O Banco de Boas Práticas do Tribunal de Justiça de Alagoas foi instituído em 10 de abril deste ano para estimular práticas inovadoras que reflitam em bons resultados para a melhoria da qualidade da prestação jurisdicional. A ideia é prestigiar servidores e magistrados criativos, além de promover a troca de experiências entre as unidades. Interessados em inscrever uma boa prática devem se inteirar da portaria que insituiu o Banco
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