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Tecnologia desenvolvida em Alagoas revoluciona EAD no país

Que Alagoas ocupa ano após ano as piores posições nos rankings de avaliação de alunos, todo mundo sabe; muito tem se falado também que o cenário de desemprego e falta de perspectivas para os jovens que compõem esse quadro pode ser revertido com o investimento em cursos técnicos. Mas um denominador comum para equacionar as duas questões tem passado despercebido: a tecnologia como ferramenta para otimizar a capilaridade dessa modalidade de ensino.
Antes vista com resistência, a Educação à distância (EAD) se tornou aliada de grandes universidades em todo mundo, que passaram a oferecer cursos de MBA através dessa modalidade de ensino. No Brasil, os cursos passaram a se popularizar a partir de 1996, quando a Lei das Diretrizes e Bases da Educação passou a estabelecer para os diplomas de EAD, o mesmo valor empregado aos diplomas de cursos presenciais.
De acordo com o Relatório Analítico da Aprendizagem à Distância no Brasil, censo anual que investiga o setor, existem hoje no País mais de 5,7 milhões de alunos matriculados em cursos de Educação à Distância. “Em um país de dimensões continentais, o sistema EAD funciona como aliado para multiplicar o conhecimento e capacitar as pessoas para o mercado de trabalho”, explica o especialista em tecnologia para educação e presidente da Rede Residência, Hélio Laranjeira.
A constatação do especialista tem sido percebida pela população do País, uma pesquisa divulgada em fevereiro, realizada pelo Ibope em 143 municípios brasileiros, a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que 53% dos brasileiros indicam o ingresso mais rápido no mercado de trabalho como um dos três principais motivos para fazer um curso profissional. A pesquisa revela também que 83% dos brasileiros concordam que profissionais com certificado de qualificação profissional têm salários maiores do que os que não têm diploma.
Dos 143 municípios ouvidos certamente muitos não contam com Universidades e Escolas Técnicas. Nesta lacuna, a tecnologia pode funcionar como aliada à educação. Em Alagoas, Estado com pior desempenho do País no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2013, um sistema de Ensino Multidirecional foi desenvolvido para universalizar o acesso aos estudos. A plataforma tem sido utilizada pelo Ministério da Saúde no Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-Sus), divido em quatro eixos: estrutura, informação, educação e cuidado, o programa se destina à qualificar Centrais de Abastecimento Farmacêutico em todo País, informatizando todo processo para suprir a demanda de medicamentos nos Estados.
A tecnologia desenvolvida em Alagoas pela Rede Residência pode ser utilizada para todos os tipos de cursos, universalizando a educação e a profissionalização de ponta à ponta do continente chamado Brasil. O sistema integra plataformas e inovações tecnológicas para a transmissão de vídeo-aulas e realização de atividades práticas com interação virtual.
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