A Campanha de Vacinação contra a Influenza, iniciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) no dia 26 de abril, será encerrada nesta sexta-feira (9). De acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), até esta quarta-feira (7) foram vacinados 268.393 alagoanos, o que corresponde a 40% dos 705.431 alagoanos que devem ser imunizados.
Diante da baixa adesão dos alagoanos à campanha, já que ainda faltam ser imunizadas 437.038 pessoas, a Sesau alerta para que a população preconizada compareça aos postos de vacinação, já que faltam apenas dois dias para o término da ação. Isso porque, segundo estudo do MS, a vacina contra Influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Nesta edição, houve ampliação da faixa etária para crianças de seis meses a menores de cinco anos. Também devem ser imunizados idosos com idade a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, população carcerária e indígena, e portadores de doenças crônicas, desde que devidamente autorizados pelos seus médicos.
Segundo a gerente estadual do Programa de Imunização (PNI) em Alagoas, Denise Castro, a vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Hábitos Saudáveis – A gerente do PNI, Denise Castro, assegurou que, ao longo dos anos, a vacina contra influenza vem contribuindo para a prevenção da influenza nos grupos vacinados. Isso porque, ela apresenta impacto na redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.
“Além da vacina, é necessário manter hábitos saudáveis, como lavar as mãos sempre e manter os ambientes arejados, cobrir o nariz e a boca ao tossir, além de evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal”, recomenda Denise Castro, ao informar que os postos de vacinação estão espalhados pelos 102 municípios alagoanos e que em 2013 foram confirmados dois casos de H1N1 e uma das vítimas evoluiu para óbito.