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Caso é tema da reunião científica do HGE

Um tiro na cabeça ou amputar uma perna. O que você escolheria? A resposta é difícil para qualquer pessoa, mas há momentos na vida que é necessário fazer a escolha. E, essa foi à decisão que E. L. H, de 42 anos teve que tomar há um mês.O caso verídico foi tema de discussão durante a II Reunião Científica, promovida pelo Centro de Estudos Professor Rodrigo Ramalho, do Hospital Geral do Estado (HGE).
O caso de E. L. H. chamou a atenção dos profissionais do HGE, diante da sua declaração de que “preferia levar um tiro na cabeça a ter que amputar a perna”. Convencer o paciente a se submeter à retirada da perna não foi uma missão fácil. À medida que a enfermidade se agravava, o paciente se tornava mais resistente em relação a sua posição. Foram necessários dias, para convencê-lo a fazer a cirurgia, pois essa seria a sua única chance de continuar vivo.
Médicos, enfermeiros, psicólogos e demais profissionais da enfermagem foram importantes na tomada de decisão de E. L. H. Depois de todo o processo de convencimento, o paciente finalmente optou pela vida, aceitando amputar a perna. Ainda internado na unidade hospitalar, afirmou recentemente que está vivo, graças aos conselhos e insistência dos que atuam na UTI-geral e ao médico que o assistiu.
O tema da Reunião Científica, reuniu vários profissionais da área de saúde e acadêmicos, que ouviram o relato dos médicos, nutricionistas, psicólogos e outros que acompanharam todo o processo.Sem a ajuda deles, o paciente poderia ir a óbito.O encontro esteve sobre o comando do médico Luís Cláudio, que coordenou as discussões, mostrando a importância dos que estiveram assistindo ao paciente e, que o ajudaram a decidir pela vida.
A Reunião Científica é realizada uma vez por mês no HGE e tem como finalidade discutir temas importantes, que contribuam para o aprimoramento e capacitação dos profissionais da saúde.
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