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Vigilância Sanitária Estadual orienta comerciantes da Barra de São Miguel sobre a comercialização e manipulação de pescados para a Semana Santa

16/04/2014
Vigilância Sanitária Estadual orienta comerciantes da Barra de São Miguel sobre a comercialização e manipulação de pescados para a Semana Santa

  rreuniao_da_vigilancia_sanitaria  Com o objetivo de orientar pescadores e donos de bares e restaurantes sobre os riscos alimentares, técnicos da Vigilância Sanitária Estadual orientam comerciantes da Barra de São Miguel sobre a comercialização e manipulação de pescados para a Semana Santa. A ação, que aconteceu nesta quarta-feira (16), na Câmara de Vereadores da cidade, contou com a presença de empresários e representantes dos pescadores.
Durante a palestra, a chefe de inspeção do serviço de alimentos, Tânia Guedes, explicou que o pescado requer um cuidado especial, pois possui uma deterioração rápida. Tânia destacou que, para não oferecer riscos à saúde, um peixe só pode ficar até duas horas em temperatura ambiente.
“O pescado deve ser conservado em temperaturas menores do que 5 C° para garantir a segurança do consumidor”, ressaltou a técnica, destacando, ainda, que os microorganismos podem passar de 1 para 1 milhão em apenas seis horas.
Durante a apresentação também foram destacados os cuidados que os consumidores devem ter na compra do pescado, incluindo as condições de higiene do local onde o pescado é comercializado e a qualidade dos produtos expostos.
Também presente a palestra, a nutricionista Rosemary Gomes informou que, os comerciantes que trabalham com peixes, devem sempre usar luvas e avental de proteção, além de manter os frutos do mar protegidos do sol e insetos. A nutricionista também ensinou que o comprador deve pressionar os dedos no peixe, confirmando sua firmeza, além de checar as escamas, que devem estar presas ao corpo do peixe.
A nutricionista ressaltou, ainda, sobre os riscos associados aos alimentos, que podem ser de ordem física, química ou biológica. “Os riscos físicos são os responsáveis por corpos estranhos dentro de alimentos, como pedaços de metal e plásticos, que oferecem perigos à saúde. Já os riscos químicos, são os encontrados pelo uso excessivo e irregular de agrotóxicos, conservantes não autorizados ou anabolizantes”, explicou Rosemary.
A palestrante ressaltou que deficiências na higiene, aliada a ausência de infraestrutura adequada e precariedades dos postos de venda oferecem um risco elevado para os consumidores. “Para garantir a segurança de todos, a Vigilância Sanitária Estadual vai realizar blitz em todos os principais postos de venda do Estado”.
Presente à palestra, o comerciante José Alves elogiou a iniciativa, afirmando que a informação é a principal arma para garantir a qualidade do produto ofertado a seus clientes. “Saber a técnica certa de manipulação e armazenamento é essencial para que o comerciante possa conquistar a confiança de seus clientes, mantendo a saúde e bem estar de todos”, declarou.