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Comitê de Mobilização contra a Dengue se reúne nesta quinta
No período de 1º de janeiro a 24 de março deste ano, Alagoas notificou 1.546 casos suspeitos de dengue, representando um aumento de 21,16%, já que no mesmo período do ano passado foram computados 1.276 casos. Para frear o aumento de casos no Estado, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza, nesta quinta-feira (3), às 8h30, no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), no Poço, a I reunião ordinária do Comitê Estadual de Mobilização contra a Dengue, onde serão discutidas ações para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti
As mobilizações para evitar a proliferação do Aedes aegypti devem ser contínuas, segundo destaca a coordenadora do Comitê Estadual de Mobilização contra a Dengue, Ana Lúcia Oliveira. Isso porque, este ano já foram registrados 35 casos suspeitos das formas graves da doença, o que representa um aumento de 40%, quando comparado ao ano de 2013. Este ano também foram notificados três óbitos suspeitos de dengue, que ocorreram nos municípios de Maceió, Piranhas e Satuba, e que estão sob investigação.
“Com o envolvimento de várias esferas de poder e da sociedade civil organizada, podemos perceber de forma mais objetiva a situação do Estado e municípios, além de determinar ações voltadas às necessidades de acordo com cada situação”, esclareceu.
Ainda de acordo com a situação atual da dengue em Alagoas, até o momento 40 municípios estão em situação de risco de surto, 31 em situação de alerta e 30 apresentam situação satisfatória. Os municípios de Olivença, Piaçabuçu e Santana do Ipanema apresentam uma incidência entre 100 e 300 casos por 100.000 habitantes, o que os colocam numa situação de alerta de epidemia de dengue.
Aedes aegypti – O mosquito da dengue está totalmente adaptado ao ambiente urbano, já que 80% dos seus focos estão concentrados nas residências, onde existem as condições necessárias para o seu desenvolvimento. Somado a isso, o clima tropical do Estado, quente e úmido, forma as condições ideais para a proliferação do mosquito, além do acúmulo de água em recipientes, que favorecem a sua procriação.
O Ministério da Saúde adotou novas classificações de casos da doença: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Essa nova nomenclatura possibilita uma melhor captação dos casos graves e agiliza o diagnóstico manejo dos pacientes, possível redução de morte por dengue e um melhor entendimento entre vigilância epidemiológica e assistência na classificação dos casos e qualificação da ficha de notificação.
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