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Ato público marca Dia Internacional da Mulher e luta por igualdade
A aposentada Maria apanhou do marido durante 40 anos de casamento. Um dia, ela decidiu dar um basta à situação de agressão que era recorrente e, com base na Lei Maria da Penha, decidiu denunciar a agressor. Teve na lei uma aliada para dar um basta em seu sofrimento.
“Com 15 dias de casada, ele já me violentava. Até que, cinco anos atrás, quando já estava preparado para me bater, lembrei desta lei que nos protege. Levantei a voz e disse: ‘Se me bater, te denuncio.. estou protegida pela Lei Maria da Penha’. Ele desistiu. E agora vivo uma vida sem violência doméstica”, contou.
Maria era uma das participantes, na manhã desta sexta-feira (07), no calçadão do comércio, de um ato público realizado pela Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, que faz parte da programação alusiva ao mês da mulher, marca o Dia Internacional da classe, neste sábado (08) e de conscientização sobre os direitos e garantias das mulheres.
“Toda a programação foi voltada para mobilizar a sociedade alagoana sobre a importância da nossa luta pela igualdade de gênero e do enfrentamento à violência contra a mulher. Temos que comemorar, sim. Nossa luta gera conquistas significativas. E a divulgação massiva cria nas mulheres uma consciência coletiva sobre seus direitos”, disse a superintendente da Mulher Solange Viégas.
Durante a atividade, foram distribuídos adesivos, panfletos informativos e cartilhas da Lei Maria da Penha.
“O Dia Internacional da Mulher é uma data importante de luta contra a violência à mulher. Nós não vamos admitir que as mulheres apanhem. Mulher tem que ser respeitada. E denunciar faz toda a diferença. O ‘180’ [programa do governo para denúncias de violência doméstica ou familiar] é parte fundamental neste processo de proteção”, disse Kátia Born, secretária de Estado da Mulher.
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